sexta-feira, 30 de março de 2012

FIQUE POR DENTRO

O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.

Sintomas de Depressão

São sintomas de depressão:
  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
    • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
    • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
    • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
    • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
    • Perda ou aumento do apetite e do peso
    • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
    • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
Tratamento de Depressão
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

Desvende 10 mitos sobre a depressão

A depressão é tratável e mais de 80% dos casos apresentam melhora com tratamento

Cada crença falsa sobre a depressão aumenta a dificuldade de compreender o real sentido do transtorno e a capacidade de tratá-la. Parte do problema já vem do nosso vocabulário sobre a área de saúde mental, mas é que nós usamos a palavra depressão para descrever tantas e tantas experiências afetivas, que o sentido médico da palavra pode se perder no meio a tantos significados.

Por conta de que um simples mau humor que é uma experiência universal, muitas pessoas podem achar que sabem tudo sobre a depressão. Mas, essa afirmação não é verdadeira. Coonfira os principais mitos que rondam a doença.

1º Mito: depressão não é uma doença médica - a depressão é uma condição médica séria que afeta não só o humor e pensamentos, como também todo o organismo da pessoa. As pesquisas mostram que a depressão tem causas genéticas e biológicas. Pessoas deprimidas apresentam maior nível de estresse e podem sofrer as consequencias desse fator.

2ºmito: mesmo se a depressão for uma doença médica, não há nada que possa ser feito. A depressão é tratável e mais que 80% dos indivíduos com transtornos depressivos melhoram com o tratamento. Medicamentos modernos e novos tratamentos continuam sendo descobertos. O primeiro passo para um tratamento efetivo é ser avaliado por um especialista que faça o diagnóstico diferencial, como por exemplo, uma  depressão que pode estar ligada a um problema na tireóide. Mas, uma vez que seja diagnósticado a depressão o médico precisa decidir por um tratamento que inclua medicamentos, psicoterapia ou a combinação dos dois. 
3ª mito: depressão não é diferente de "ficar pra baixo"  e isto é parte normal da vida.Fazer um paralelo entre "ficar pra baixo" e ter depressão, seria o mesmo que dizer que resfriado é igual a pneumonia. Muitas vezes nos decepcionamos, ficamos tristes, seja por um evento estressor, ou porque não formos lembrados por alguém que gostamos, ou em conseqüência de um fato, as vezes, até por conta de um dia chuvoso. Mas, essa tristeza dura muito pouco, geralmente, um dia ou dois. Já a depressão pode durar por toda a vida, e a doença é muito mais invasiva e limitante. Ninguém se suicida por conta de tristeza.

4º mito: pessoas que pensam que tem depressão, estão apenas tristes com elas mesmas. A depressão afeta 20 milhões de pessoas anualmente, só nos EUA. Muitos indivíduos famosos tiveram depressão, como Alexandre, o grande; Napoleao Bonaparte; Abraham Lincoln; Theodore Roosevelt; Winston Churchill; George Patton; John Brown; Robert E. Lee; Florence Nightingale; Sir Isaac Newton;  Michelangelo e muitos outros. Não exatamente pessoas que só ficaram chateadas por algumas situações cotidianas.
5º mito: você pode mandar a depressão ir embora. Caso contrário é um fraco. A depressão não pode ser banida, tanto quanto um ataque cardíaco ou diabetes. A depressão é um transtorno neuroquímico no organismo, que não pode ser superado simplesmente pelo pensamento positivo ou firme determinação. Devido ao estigma ainda grande pela doença mental, procurar ajuda para a depressão é um ato de coragem e força e não fraqueza.

6º mito: para algumas poucas pessoas afortunadas, a depressão pode ir embora por ela mesma. Mas, para quase todos nós, a depressão pode se arrastar por meses, anos ou indefinidamente. A depressão pode ir embora por ela mesma, mas para retornar no futuro; uma vez que um indivíduo tenha um episódio de depressão, ele terá predisposição para ter outros episódios depressivos. A depressão maior é uma doença potencialmente fatal, e o suicídio pode ser o resultado final de muitos que esperam a depressão "passar sozinha sem tratamento ".

7º mito: a depressão é parte normal do envelhecimento. A depressão não é parte esperada de um envelhecimento normal. Mas a idade faz com que nós experimentos muito mais das situações que podem deprimir uma pessoa: perda de um familiar, de amigos, outras doenças, isolamento e problemas financeiros. Além do mais, muitas pessoas com mais de sessenta anos, viveram numa época onde a doença mental era abertamente comentada e conhecida, e eles podem sentir-se mais constrangidos de falar sobre a depressão e ou pedir ajuda para o seu tratamento, em comparação a pessoas de menos idade, de outra geração. As maiores taxas de suicídio ocorre em maiores de sessenta e cinco anos, sendo os homens mais vulneráveis do que as mulheres. É imperativo que os idosos deprimidos procurem ajuda médica para a depressão, se houver. 

8º mito: a depressão afeta só as mulheres
. Apesar das mulheres serem duas vezes mais acometidas que o homem pela depressão, a doença também afeta homens. Frequentemente, depressão clínica é sub-relatada em homens, principalmente em culturas desencorajadoras e que relacionam pedido de ajuda à fraqueza. Homens, tem taxas maiores de suicídios exitosos do que mulheres, por isso é crucial que os homens procurem ajuda para os seus sintomas.

9º mito: a depressão não afeta crianças e adolescentes. Gostaríamos de acreditar nisso, que todas as crianças vivenciassem uma infância alegre e sem preocupações. Mas, simplesmente, isso não é a verdade. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, os estudos mostram que um em cada 33 crianças e que um em cada oito adolescentes são deprimidos ao longo dessa etapa de vida. As crianças não estão preparadas para falarem sobre seus sentimentos como os adultos, por isso os adultos devem tomar a iniciativa de procurar e observar sintomas de depressão nessa faixa etária.

10º mito: se alguém da sua família sofrer de depressão, você, possivelmente herdará essa genética. Do mesmo modo que você pode ser predisposto a ter pressão alta ou diabetes, você pode ser geneticamente predisposto à depressão. O que não significa dizer que se uma pessoa da família tiver história de depressão você estará fadado a sofrer de depressão também. Simplesmente, saiba que as suas chances de ter depressão são maiores do que se você não tivesse nenhum parente com depressão. O tratamento deverá ser iniciado o mais precocemente o quanto possível.

Entenda a diferença entre depressão e tristeza

Os sintomas da doença podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza? 
A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase desofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão: 
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça,estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.


Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.


Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave 
depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC. 

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram  tratamento.


Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta. 

- A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza. 

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.  

ESCRITO POR:
Juliano Figueiredo
Massoterapeuta bioenergético

Mal que aflige a alma e faz o corpo padecer

Depressão é gatilho para infarto; doenças degenerativas e vários outros males

Não é só o humor e a alegria de viver que somem no deprimido. Esse permanente estado de tristeza tem ação direta no sistema imunológico, minando as defesas do corpo. A doença acomete todo o organismo , frisa o psiquiatra Acioly Lacerda, da Universidade Federal de São Paulo. 

É por isso que esses pacientes têm mais risco de desenvolver problemas do coração, doenças auto-imunes e distúrbios degenerativos como o Mal de Alzheimer. Um estudo da Wake Forest University, nos Estados Unidos, constatou que esses pacientes têm 40% mais risco de desenvolver males cardíacos. Outro trabalho americano mostrou que eles têm 73% mais chance de ter um derrame. Não à toa os especialistas colocam a depressão ao lado de fatores como a pressão alta e o colesterol como ameaças ao coração. 

Tumores e infecções pela queda de imunidade também acabam encontrando um terreno fértil nos deprimidos. Há dados relacionando o estado depressivo ao aparecimento de câncer de mama e de intestino.

Além disso, o prognóstico desses indivíduos é pior. Em parte esse efeito negativo sobre o corpo deve-se à alta constante de cortisol, detonada pela depressão. Esse hormônio, relacionado a situações de tensão, derruba as defesas e também pode estar por trás da taquicardia e da subida da pressão. Isso explicaria a ameaça ao peito dos deprimidos, bem como a maior suscetibilidade a males que se alastram a partir de um sistema imune combalido para se instalar, caso das infecções. 

Os tumores também, em certa medida, aproveitam-se do enfraquecimento das defesas, que não conseguem dar conta das células defeituosas. Esse estado também provoca danos no próprio cérebro, o que explica o comprometimento de algumas funções desse órgão. Daí que a doença que começa na alma pode acabar com o corpo também.

Principais doenças no Brasil, doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes , doenças respiratórias, Aids, cólera, dengue, hanseníase, hepatite, leishmaniose, malária, sarampo.

A vida agitada nos grandes centros urbanos, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura e açúcar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco estão causando diversas doenças nos brasileiros. Advindos destes problemas, são mais comuns, nos grandes centros urbanos, doenças como o câncer, o diabetes e doenças do coração.
Enquanto isso, na zona rural e nas periferias das grandes cidades, aumentam os casos de doenças infecciosas e parasitárias, em função das péssimas condições de higiene. A falta de água tratada e o deficiente sistema de esgoto nas regiões norte e nordeste do Brasil tem sido a causa de várias doenças, como, por exemplo: cólera, malária, diarréia e hanseníase.
Veja abaixo as principais doenças no Brasil :
Doenças do aparelho circulatório
Este tipo de doença faz parte do grupo que mais mata em nosso país. Podemos citar como exemplos:  derrame, hipertensão e infarto. São doenças que se desenvolvem no corpo humano em função de componentes genéticosassociados ao estilo de vida e hábitos de alimentação. O fumo, a bebida alcoólica, o estilo de vida sedentário e estressante estão como causas principais destes tipos de doenças. A alimentação com excesso de gorduras animais, carboidratos e sal também prejudicam o sistema circulatório e o coração, podendo provocar tais doenças.
Câncer
De acordo com os últimos dados, verificou-se que o câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. O câncer é causado por uma multiplicação excessiva de células em determinadas regiões do corpo. Se não tratados a tempo, podem se espalhar pelo corpo (metástase) e acometer vários órgãos, provocando a morte do paciente. Os tipos de câncer mais comuns são : câncer de pele, câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de próstata entre outros. Há um fator genético no desenvolvimento do câncer, porém a alimentação e os hábitos de vida também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer. Fumantes, por exemplo, possuem uma maior probabilidade de desenvolverem o câncer de pulmão. O diagnóstico rápido e tratamentos com quimioterapia ainda são os recursos disponíveis mais usados no combate ao câncer.
Doenças respiratórias
As doenças respiratórias mais comuns são: bronquite, asma e pneumonia. Atingem principalmente os habitantes dos grandes centros urbanos, que respiram um ar de péssima qualidade. O monóxido de carbono e o dióxido de carbono (gás carbônico) são gases resultantes da queima de combustíveis fósseis e são altamente prejudiciais aosistema respiratório do ser humano. A inalação de gases poluentes pode provocar o aparecimento destes tipos de doenças.
Diabete 
É uma doença causada por fatores genéticos e também por hábitos alimentares não adequados. A obesidade, por exemplo, pode desencadear a diabete. As pessoas que tem diabete precisa de cuidados rigorosos, pois correm o risco de terem problemas como : amputação de órgãos causados por necrose, cegueira, lesões renais etc. O acompanhamento das taxas de açúcar no sangue é fundamental para o paciente que tem diabete. O tratamento pode ser feito com dietas em casos mais simples ou com injeções de insulina, para casos mais graves.
Aids
Aids é uma doença recente e que ainda não possui uma cura definitiva. É provocada pelo vírus conhecido como HIV que é transmitido através de várias formas : relações sexuais, compartilhamento de seringas, contato com sangue contaminado etc. Embora não haja cura, o soropositivo pode levar uma vida normal tomando um coquetel de remédios que controla a presença do vírus no organismo. O vírus HIV é mutante e , por isso, tem dificultado a criação de uma vacina ou de um remédio que o elimine definitivamente do organismo. A utilização de preservativos em relações sexuais e o não compartilhamento de seringas injetáveis ainda são as medidas mais eficientes para se evitar a doença.
Dengue
Esta doença é provocada pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Foi considerada doença epidêmica na década de 1980, fazendo centenas de vítimas fatais no Brasil. É uma doença que cresce na época do verão, pois o mosquito precisa da umidade e de água parada para depositar os ovos.  As campanhas educativas têm surtido efeitos positivos na diminuição da doença. As recomendações para diminuir a proliferação do mosquito transmissor são: não deixar água parada e eliminar os focos de reprodução do mosquito.
Cólera
A cólera é uma doença típica de regiões que sofrem problemas de abastecimento de água tratada. A sujeira e os esgotos a céu aberto ajudam no aumento de casos da doença. A região nordeste do Brasil é a que mais sofre com este problema. Água limpa e tratada, tratamento de esgoto e condições ambientais adequadas dificultam a proliferação da doença.

Hanseníase
Popularmente conhecida como lepra, a hanseníase é causada por uma bactéria conhecida como Mycobacterium leprae. Esta doença causa lesões na pele, principalmente nos braços e pernas, podendo também atingir as cartilagens e o sistema nervoso do paciente. O tratamento é feito com a utilização de remédios, porém é de longa duração.
Hepatite
Já foram registrados e estudados três tipos de hepatites virais : A, B e C. O mais grave é o tipo C, pois em estado avançado pode provocar câncer de fígado e cirrose. O contágio pode ocorrer através do contato com sangue contaminado ou relações sexuais sem uso de preservativo. O vírus se instala no fígado do doente e pode se manifestar muitos anos depois, quando a doença já está num estágio avançado. A hepatite dos tipos A e B, mais comuns, podem ser transmitidas através de alimentos ou água contaminada.
Leishmaniose
Esta doença é causada por um protozoário que aparece nas vísceras, no intestino ou na pele da pessoa infectada. A forma mais comum é a que se manifesta na pele do paciente. O hospedeiro transmissor da doença é um inseto que ao picar o ser humano transmite o protozoário. Regiões de favelas ou áreas com poucas condições de higiene favorecem o desenvolvimento do mosquito, facilitando a transmissão da doença.
Sarampo
É uma doença infecto-contagiosa provocada por um vírus. É transmitida através de gotículas de saliva contaminada que pode ser transmitida de uma pessoa contaminada para uma saudável. Em seu estágio avançado, começa a aparecer manchas pequenas e avermelhadas na pele que , com o tempo, começam a secar. As campanhas de vacinação têm feito diminuir este tipo de doença no Brasil. Sintomas do sarampo : febre alta, mal estar, tosse, coriza, conjuntivite e falta de apetite.
Malária
O hospedeiro transmissor da malária é o mosquito Anopheles darling. A região amazônica é que possui o maior número de casos da doença. A grande quantidade de rios e o clima quente e úmido favorecem a proliferação do mosquito transmissor.

Sexo e o Câncer

Lutando pela vida e pela sua melhor qualidade
O surgimento de algum tipo de câncer na vida de uma pessoa é muito traumático, dadas as conseqüências físicas e emocionais desse tipo de doença e as limitações da medicina nesse campo ainda muito desconhecido.
Existem dois aspectos importantes para a compreensão da vida sexual por parte dos que sofrem de qualquer tipo de câncer.
Um primeiro aspecto está na reação frente à descoberta dessa doença, muitas vezes mutilante. Geralmente a pessoa que se descobre portadora de câncer passa por estágios emocionais diversos, entre eles, negação, rebeldia e depressão.
É nas fases de rebeldia e de depressão que a atividade sexual vai sofrer maior impacto. O paciente passa a se preocupar mais com a sua saúde, exames, medicações, intervenções cirúrgicas, quimio e radioterapia, do que com sua vida sexual. O desejo diminui muito ou desaparece totalmente, prejudicando as demais fases do ciclo da resposta sexual, quais sejam, excitação (ereção no homem e lubrificação na mulher) e orgasmo.
A atividade sexual, para a maioria das pessoas, não se desenvolve se houverem graves preocupações na cabeça. No caso da pessoa com câncer, a sexualidade fica em segundo plano. A pessoa passa a se ver com menos estima, com tristeza e com um medo intenso de não mais corresponder às demandas sexuais do parceiro. Temores de ser visto como doente, vítima e passível de pena também afetam a auto-estima. Os relacionamentos acabam por se complicar, principalmente quando não há abertura na comunicação da dupla.
O indivíduo sente-se só, pouco compreendido e com muitos constrangimentos em comentar ou perguntar algo sobre a sua vida sexual para o médico. Além disso, nem todos os profissionais lembram ou têm capacidade de lidar com esses aspectos de seus pacientes. Algumas medicações antidepressivas podem ser utilizadas com uma melhora no quadro depressivo e na vida sexual do paciente. Deve-se procurar ajuda de um psiquiatra.
Um segundo aspecto está na possibilidade de o câncer atingir áreas genitais ou outras regiões que possam afetar de forma direta o desempenho da atividade sexual.
Câncer nos genitais - pênis, vulva ou colo de útero ou em regiões próximas - são mais complexos no que tange às recomendações. Existem alguns riscos de infecções em áreas mais lesadas, ou mesmo maior probabilidade de dor.
Nesses casos, o médico é a pessoa que pode e deve ser inquirida de forma direta. Especificamente:
O câncer de mama traz muitas complicações na auto-imagem das mulheres, diminuindo muito o desejo de se expor ao parceiro. O implante de silicone tem ajudado muitas delas a recuperar a auto-estima.
Pacientes que se submeteram a ostomização (pessoas com câncer de colo ou reto que precisam abrir um orifício no abdômen para eliminação de fezes em uma bolsinha plástica, não podendo mais evacuar pelo ânus) sofrem muito para reassumir a atividade sexual, já que a bolsa plástica passa a fazer parte constante de suas vidas. Tanto para os homens, quanto para as mulheres, é uma fonte constante de sentimentos de inferiorização e vergonha. Temem que a bolsa com fezes atrapalhe ou vaze durante o esforço da atividade sexual. No sexo com esse tipo de preocupação, não há como se envolver ou fantasiar: o sexo não se torna satisfatório. A comunicação é essencial e o aconselhamento e reeducação sexual por um sexólogo é de grande utilidade.
Em alguns homens, pode ocorrer a impotência sexual por lesão direta ou indireta ou por conflitos emocionais. Deve-se ter em mente que a sexualidade não existe apenas quando há coito propriamente dito (contato pênis-vagina). Faz parte de nossa sexualidade todo o envolvimento afetivo e todas as sensações subjetivas prazerosas de todo o corpo. A parceira pode se satisfazer de várias formas que não com o pênis. Existem algumas medicações que podem ser usadas para provocar a ereção, mas o médico deve ser consultado antes.
O câncer afeta a vida de um casal em várias dimensões. A dupla deve procurar formas de adaptação que visem a intimidade e a cumplicidade. Com a estabilidade da doença, o desejo sexual retorna e passa a ser novamente importante. Recomenda-se que a pessoa seja o mais sincera possível com seu parceiro em relação a seus sentimentos e sensações. A dor deve ser identificada e questionada com o médico, tal como técnicas possíveis para se lidar com as dificuldades sexuais. Caso o médico oncologista não possa esclarecer as dúvidas, é aconselhável a busca de um terapeuta sexual, geralmente mais instrumentalizado para a orientação nesse aspecto de dificuldade. 
TRÊS DICAS BÁSICAS PARA UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E PRAZEROSA
1. Sexo não se nasce sabendo, aprenda com seu corpo!
Uma das maiores causas de problemas sexuais está na desinformação e na falta de conhecimento do próprio corpo. Se não sei como reajo ao estímulo sexual, quais partes de mim são mais sensíveis ao toque, como poderei tirar maior prazer de mim mesmo e de um parceiro? Busque orientação especializada! Em algum momento, na sua intimidade, vasculhe seu corpo, observe-se no espelho, compare os pontos de seu corpo que mais lhe provocam sensações prazerosas. Para ensinar um parceiro a lhe dar satisfação, é necessário que você o ensine. Não há vergonha alguma em aprender. Geralmente o processo de descoberta e de aprendizado por si só já é bastante afrodisíaco.
2. Não focalize sua atenção no orgasmo e sim, nas sensações!
Se você inicia um envolvimento sexual ansiando logo pelo prazer final, há uma grande probabilidade de haver, cedo ou tarde, alguma forma de frustração, sua e/ou de seu parceiro. A rotina impera! O objetivo passa a ser o fim, e não o meio. No sexo, as coisas não funcionam assim. O orgasmo é o coroamento de um relacionamento sexual, muito desejado, necessário, mas não indispensável em todos os momentos. Por vezes, experimente gratificar seu parceiro, dar-lhe boas sensações, prorrogar ao máximo o clímax dele. Deixe passar essa vez, adie para o próximo encontro. É, sem dúvida, um tempero importante para resgatar o desejo em um casal.
3. O risco como afrodisíaco: limites para a saúde sexual
Buscar sexo em situações proibidas e de risco é uma via de duas mãos. Sabemos que o medo de leve intensidade pode estimular o desejo sexual. No entanto, qual é o limite de exposição a um risco, e em que circunstâncias devemos interromper a atividade sexual para não sofrermos danos?
Você não Sabe a Resposta!
A Fantasia é um substituto eficaz e seguro para a pessoa que precisa de riscos e proibições para se estimular sexualmente. Fantasie junto com seu parceiro, crie histórias, não há limites para os sonhos. Mas envolva-se sexualmente com segurança. O uso de condom (camisinha) e de algum outro método contraceptivo é de vital importância para a prevenção a danos. Não produza preocupações desnecessárias (já bastam as que vêm espontaneamente).
TERAPIA SEXUAL
Procedimento muito eficaz realizado por um terapeuta sexual, profissional – médico ou psicólogo – especializado no tratamento dos distúrbios sexuais, apto a esclarecer os problemas orgânicos e/ou emocionais relativos a tais demandas. Vale lembrar que, muitas vezes, mesmo que a disfunção tenha um caráter estritamente orgânico, não significa que o emocional não esteja abalado. Assim, uma terapia sexual também se faz necessária, paralelamente ao acompanhamento médico, para que a autoestima seja recuperada. Diferentemente do médico, o psicólogo especialista em sexualidade humana se encarrega do tratamento das disfunções em que a causa não seja física. Alguns pacientes chegam ao consultório do terapeuta com questões vividas de forma camuflada, por anos a fio, pois tentou-se a todo custo não encarar o problema de frente, alimentando mais a insegurança e o desconhecimento de que tal questão pode ser tratada e ultrapassada.
Algumas disfunções têm razões simples e próximas ao dia-a-dia, ao estresse ou à ansiedade. São as que têm um fundo psicológico e que mesmo tendo relação com a forma de viver, ou seja, tem uma causa mais imediata, nem sempre é de mais fácil tratamento. Outras, de causa orgânica também podem modificar a resposta sexual e interferir na vida cotidiana. Para a questão orgânica da disfunção, somente um médico poderá ajudar a pessoa através de exames físicos e complementares que confirmem ou esclareçam a doença.
Já foi o tempo em que as disfunções eram taxadas como doenças. Hoje, o seu contexto é ampliado e elas são entendidas como representações de influências culturais e emocionais. Assim, seus sintomas não podem ser tratados de forma isolada, mas, ainda assim, não justifica, na maioria das vezes, um tratamento prolongado.
No consultório de psicologia, o objetivo é combater a ansiedade existente, desmistificando crenças falsas, e trabalhando os aspectos psicológicos que não permitem um completo funcionamento corporal. Para tanto, a psicoterapia pode estar baseada numa terapia individual, terapia de casal ou, ainda, o conjunto dos dois processos.
O tratamento tem início em uma entrevista individual, às vezes seguida por outra com o casal, quando são esclarecidos alguns mitos em relação ao tratamento e ao processo em si. É nesse momento que são traçados os objetivos do tratamento, onde muitos respondem de forma rápida e favorável ao processo, abolindo alguns impedimentos ao funcionamento sexual normal e prazeroso. Com o caminhar do processo, espera-se que o casal possa desvendar respostas sexuais em si ou no (a) parceiro (a), nunca antes percebidas.
A terapia individual objetiva criar condições para ampliar o autoconhecimento e possibilitar o prazer consigo, a partir de um aprendizado sobre como é construído tal sintoma, ou seja, o que esse quadro tem a contar sobre a pessoa e sobre a sua forma de funcionar na relação e com o meio. É na terapia, portanto, que se revê falsos conceitos e se fornece orientação, possibilitando novas perspectivas.
Já, a terapia de casal objetiva facilitar a comunicação do mesmo, além de mediar um conhecimento maior sobre o funcionamento da relação, ajudando a descobrir, entre outros fatores, de que forma o casal se perde em sua vida cotidiana, e como isto se reflete na dinâmica sexual. Devemos lembrar que ao se falar de sexualidade, na maioria das vezes, o seu exercício se faz em em parceria. Por isso, é de suma importância que em alguns momentos o parceiro seja incluído no tratamento já que toda disfunção lhe repercute em maior ou menor grau.
Como aliado ao tratamento, o terapeuta sexual pode utilizar alguns exercícios sexuais realizados em casa, onde se pretende reforçar alguns estímulos que possam estar esquecidos. A ajuda de um terapeuta sexual merece consideração, já que para as questões sexuais de ordem emocional não há medicamentos que possam ajudar a superar tal quadro.
Talvez, a parte mais difícil seja reconhecer que se precisa pedir ajuda, que não há razão para carregar tanto peso sem apoio. É importante que se procure por um profissional qualificado, e não se sinta constrangida(o). A disfunção sexual já revela muito mais sofrimento do que a procura por um profissional que possua conhecimentos dos mecanismos da resposta sexual.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a saúde sexual, além de ser um direito, é considerada como um elemento importante para o bem estar pessoal. Preconceitos e vergonhas fazem parte do (não) reconhecimento da existência de problemas na esfera sexual. Se obstáculos ‘reais’ são complicados, depois de ultrapassar a barreira da vergonha em pedir ajuda a um profissional, poderá perceber que a sua sexualidade pode ser muito mais prazerosa e gratificante do que vinha sendo exercitada anteriormente ao tratamento. 

A TERAPIA SEXUAL NO TERCEIRO MILÊNIO
Novas perspectivas, velhos conflitos: atacando nos dois lados.
Hoje em dia se vê a medicina como a Era das Pílulas! Milhares de novas medicações entram no mercado. No entanto, será que aquela velha história de existir um Elixir do Amor é verdadeira? Os grandes laboratórios dizem que sim e têm despejado uma série de produtos a cada ano. O que é real nisto tudo?
Os problemas sexuais podem surgir de uma série de causas diferentes. Podem ser desencadeados por problemas físicos (orgânicos) e/ou emocionais (psíquicos). Na verdade, não seria errado dizer que as causas se somam. E saber a natureza do problema é por demais importante, pois só assim podemos decidir que tipo ou linha de tratamento devemos indicar.
Mas atenção! Todo cuidado é pouco. O uso desses medicamentos sem acompanhamento médico pode prejudicar a saúde de quem está justamente procurando ajuda. Procure um psiquiatra especializado em sexualidade humana e divida essa responsabilidade com quem mais entende a respeito de seu problema. Não se exponha a procedimentos invasivos sem ouvir uma segunda opinião! A cirurgia nos problemas sexuais é uma das últimas alternativas de tratamento, não sendo eficaz para a maioria das disfunções sexuais.
Quais são as linhas de tratamento?
Tratamento Medicamentoso
Não é uma panacéia milagrosa, mas, se usado com indicação médica, seriedade e esclarecimento de seus possíveis efeitos indesejáveis, pode trazer muitos benefícios e até mesmo a cura. Pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com uma das técnicas de psicoterapia, trazendo bem melhores resultados desta forma.
Alguns medicamentos que podem ser utilizados são os chamados antidepressivos, as prostaglandinas, a fentolamina, a papaverina, o sildenafil (Viagra) e alguns hormônios (em casos orgânicos), entre outros. Cada medicação deve ser escolhida de acordo com o perfil do paciente e de suas condições gerais de saúde.
Tratamento Psicoterápico
Nem todo o transtorno sexual responde bem à medicação. Não é raro se tentar o uso de um remédio e ele não funcionar no primeiro momento, trazendo uma série de efeitos indesejáveis e até uma piora no estado do paciente. Não é fácil para ninguém dividir a intimidade de sua vida sexual, ainda mais quando se tem vergonha e constrangimento devido a pouca abertura na educação e na tradição, tanto familiar, quanto social.
A psicoterapia é um método de tratamento muito efetivo, trazendo ótimos resultados. Pode ser feita com o casal ou individual. Uma vez iniciada, ocorre um preparo da pessoa para que ela entenda o que está acontecendo na sua vida sexual, dando-se conta das reações de seu corpo frente a situações negativas sexualmente falando.
Existem várias formas de psicoterapia, mas as mais indicadas para os transtornos sexuais são a Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, a Focal, a de Orientação Analítica e o Psicodrama. Busca-se o clareamento de conflitos internos e de preocupações íntimas e profundas que inibem a vida sexual. A técnica Cognitivo-Comportamental emprega tarefas e exercícios sexuais. A técnica Focal e de Orientação Analítica, oferece interpretações e confrontos ao paciente para que ele se dê conta de suas repressões, com o intuito de mudanças. O Psicodrama usa exercícios de teatro e vivências para elaboração dos problemas individuais e interpessoais.
Na medida em que a psicoterapia se desenvolve, surge maior confiança entre o terapeuta sexual e o paciente. Desta forma, quando a medicação é prescrita, é muito melhor tolerada. A confiança no psiquiatra é fundamental.
Tratamento Cirúrgico
Essa é a última opção de tratamento para os transtornos sexuais. Geralmente é indicado quando há confirmação de algum problema físico ou quando todas as outras formas de terapia falharam. Em diabéticos crônicos, por exemplo, a prótese peniana tem sido uma forma de recuperar a função sexual e a auto-estima. Mas a exposição a esse tipo de tratamento tão invasivo deve ser obrigatoriamente acompanhada por uma equipe, principalmente por um terapeuta sexual, garantindo a diminuição dos índices de fracasso terapêutico.
Hipnoterapia, Ortomolecular, Neurolinguística, Terapia de Vidas Passadas.
Carecem de comprovação cientificamente aceita para o tratamento dos transtornos sexuais.



COISAS DE DEUS - REFLEXAO

Louve, Louve E LOUVE MUITO


Quem lê o Antigo Testamento fica às vezes confuso com os meios usados para enfrentar graves problemas.
 Um destes testemunhos é o do rei Josafá, rei de Judá. O seu reino estava correndo o risco de ser conquistado por um exército inimigo. Ele não tinha nem soldados e nem armas suficientes. Como era um homem de fé, Josafá desafia o povo a rezar e jejuar.
 A resposta de Deus a este ato corajoso foi a promessa de 2Cro 20,15: “Não temais, não vos deixeis atemorizar diante dessa multidão imensa, pois, a guerra não compete a vós, mas a Deus.”.
 A seguir coloca diante do exército os cantores e músicos para proclamarem louvores a Deus. O efeito foi o de derrotar os inimigos sem usar arma alguma.
 A lição para a nossa vida é muito clara: ao invés de reclamar sobre a nossa sorte, é melhor louvar a Deus. Perdemos muito tempo afirmando: “Tenho muitos problemas, não ganho o suficiente, minha saúde vai mal, ninguém me entende, não tenho a chance que mereço…”. A escolha é sua. Quem reclama, vai continuar reclamando, e vive como perdedor. Se ao contrario você passa a louvar, descobre uma nova dimensão para a sua vida.
 Ao invés de esperar coisas ruins, declare o amor de Deus. Em seu pensamento, coração e lábios, agradeça a Deus. Faça desta atitude algo normal.
 Todos podem louvar e agradecer a Deus. Quando despertar, agradeça o novo dia. No chuveiro, agradeça a água. No café, agradeça o primeiro alimento do dia. Faça isso durante todo o dia. Os inimigos do desânimo, fracasso, pessimismo serão derrotados. Não deixe nenhum pensamento negativo crescer em sua mente. Quando ele surgir, imediatamente reaja louvando a Deus.
Autor: Pe. Alberto Gambarini

Exercite a fé!

Esta pequena meditação é dirigida a quem esta sofrendo alguma doença do espírito, emoções ou corpo. O modo como Jesus curava continua sendo válido para todos os tempos, onde existirem pessoas doentes.
Entre as inúmeras curas de Jesus, uma chama a atenção de um modo todo especial. É a cura da mulher do fluxo de sangue.
Durante doze anos padeceu deste mal, e também gastou todo o seu dinheiro buscando a cura com diversos médicos. Tendo ouvido falar de Jesus, toma a decisão de procurá-lo.
O efeito deste encontro foi instantâneo: “aproximou-se dele por detrás e tocou-lhe a orla do manto; e no mesmo instante lhe parou o fluxo de sangue.” (Lc 8,44).
Como aconteceu esta cura?
 -  Uma multidão seguia Jesus, e muitos esbarraram Nele. E somente a mulher do fluxo de sangue foi curada. Esta mulher tocou em Jesus certa de receber a cura.  A sua motivação foi a fé! Ela acreditava no poder de Jesus para curá-la. Não se deixou intimidar por nenhuma dificuldade. Ela entrou na multidão decidida a se aproximar de Jesus e tocar em suas vestes.
 - A fé teve como ajuda um ponto de contacto: tocar na veste de Jesus. Alguns poderiam interpretar como superstição, crendice, simpatia…para esta mulher foi como uma alavanca para levantar a sua fé. Jesus não criticou este seu gesto, porque viu a grandeza da fé da mulher.
Como atualizar este evangelho para a nossa vida?
 1. Aprendendo a orar com fé e ousadia, isto é, tomando posse do poder de Jesus. Por exemplo, colocando-se no lugar da mulher do fluxo de sangue, com a seguinte oração:
“Senhor Jesus, eu agora toco na Tua presença, aqui nesta oração, e eu creio que estas me curando.”
 2. Esta oração pode ser feita também colocando a mão na enfermidade ou no peito.
 3. Participando com uma atitude nova da Eucaristia. Quando comungamos recebemos Jesus Vivo, que toca em todo o nosso ser. Este é um momento especial do fluir da cura de Jesus, por isso devemos apresentar-lhe nossas necessidades. Ele quer nos curar. Basta crer, e Ele manifestará o Seu poder.
 4. Visitar mais frequentemente o Sacrário. A qualquer momento, Jesus esta aí disponível para nos atender e abençoar.
 Em nosso Santuário, e também pelos testemunhos da benção da água através do Programa Encontro com Cristo, tenho visto as pessoas exercitarem a fé neste poder de Jesus.

Cenáculo



O surgimento da Renovação na seqüência do Concílio Vaticano II foi um dom particular do Espírito Santo à Igreja. Certamente um dos os resultados mais importantes desse despertar espiritual foi a aumentada sede de santidade…”       João Paulo II

Se perguntassem para mim: Qual a maior necessidade da renovação carismática católica? Eu responderia: voltar ao espírito do início da ação do Espírito Santo. Voltar ao espírito do início não significa ficar no passado, e sim recuperar o mesmo entusiasmo e ardor pelo Reino de Deus.
 O risco de todos os avivamentos é com o tempo se institucionalizarem além do necessário, e como conseqüência perderem o dinamismo da liberdade do Espírito. E isso é esquecer o propósito de Deus ao conceder “esta nova chance para a Igreja”, segundo palavras de Paulo VI, em um dos seus encontros com dirigentes da renovação carismática.
 A renovação carismática nasceu para manter viva a consciência de que a Igreja é chamada a um contínuo Pentecostes. Este era o desejo de João XXIII ao convocar o Concílio Vaticano II. No final da carta de convocação dos bispos escreveu: “Renova em nossa época os prodígios de um novo Pentecostes…”.
 Uma das respostas a esta oração do sucessor de Pedro, aconteceu em um final de semana de fevereiro de 1967. Um grupo de estudantes da universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, se reuniu para um retiro. A finalidade era rezar e estudar o livro de Atos dos Apóstolos. Na noite do sábado acontece a experiência maravilhosa do batismo no Espírito, e a manifestação espontânea dos carismas.
 Estes jovens foram o instrumento para uma verdadeira revolução espiritual na Igreja católica, segundo alguns, somente comparada ao Pentecostes da sala do cenáculo de Jerusalém.
 A renovação carismática mostrou a sua força pela simplicidade. Sem recursos de nenhuma espécie, apoiando-se unicamente na riqueza do Espírito Santo, contando com a intercessão de Maria, assumiu a missão de anunciar com paixão o evangelho.
 As sementes foram os pequenos grupos de oração. No início aconteciam nas casas, e quando era permitido em alguma sala das paróquias. A característica era o fervor, louvor, exercício dos carismas, amor a Palavra. O clima era de fraternidade, todos se sentiam realmente irmãos em Jesus Cristo. E o importante, as pessoas não perdiam por nada estas reuniões cheias de poder. Todos eram ocupados, mas tinham sido tocados pelo fogo do Espírito, por isso não faltavam. Vinham como estavam, e saiam renovados. Não perdiam nenhuma ocasião para testemunhar a transformação de suas vidas. E isso conquistava mais pessoas, sem uma estratégia de propaganda. Era a confiança na obra do Espírito Santo.  
 Não podemos esquecer dos seminários de vida no Espírito. Eu vi seminários de vida começarem com alguns bancos cheios e encerrarem em catedrais ou teatros lotados. Eu preguei durante anos (junto com Pe. Eduardo, Padre Jonas, a saudosa tia Laura…) no Estádio do Morumbi com 150.000 participantes. Não estou falando somente de números, mas da obra de multiplicação quando estamos na dependência de Jesus, guiados pelo Espírito Santo. Eram dias de abertura à Palavra, restauração de vidas, cura de enfermidades, libertação do mal. E o interessante pouca estrutura, e infinita entrega voluntária dos servos.
 O Espírito Santo não necessita de ajuda e sim de docilidade às suas inspirações. Voltar ao início significa não cair na armadilha de “modismos” ou “estratégias” passageiras. Exige a coragem de entregar a vida a Jesus, romper como pecado, acender o fogo do Espírito no coração, e ser testemunha das maravilhas de Deus. E tudo mais será dado em acréscimo.

 

Vem Espírito Santo, Inunda-nos!

Espírito do Pai, vivifica-nos!
Espírito do Filho, salva-nos !
Amor eterno, abrasa-nos,
Com Teu fogo, infama-nos,
Com Tua luz, ilumina-nos.
Fonte viva, sacia-nos,
De nossos pecados, purifica-nos.
Por Tua unção, robustece-nos,
Com Teu consolo, recreia-nos,
Com Tua graça, guia-nos
E protege-nos com Teus anjos.
Não consistas jamais separar-nos de Ti
E ouve nossa oração, Deus Espírito Santo.
Toca-nos com Teu dedo
E infunde-nos a torrente de virtudes.
Fortalece-nos com Teus dons,
Deleita-nos com Teus frutos.
Guarda-nos do inimigo mau,
Unge-nos para o combate derradeiro,
Ampara-nos na hora da morte.
Chama-nos, então, para junto de Ti,
Para louvar toda a eternidade,
O Pai, o Filho e a Ti,
Com todos os santos, ó doce Consolador.

O QUE É O PURGATÓRIO? (Primeira parte)


Entre o Purgatório e o Inferno existe uma diferença subs­tancial que importa esclarecer. Sendo, na verdade, estâncias de sofrimento, diferenciam-se, no entanto, fundamental e es­sencialmente por sua natureza.
O Purgatório é a sala de espera, o vestíbulo, a antecâmara do Céu. Quem nele se encontra está feliz, porque tem a certeza absoluta de que, terminada a expiação, irá gozar eternamente de Deus e do seu reino. Daí a sua serenidade, a paz e a resi­gnação perfeita. Apessoa está seguríssima de que não perderá jamais a graça santificante. Sofre indizivelmente com a dilação e com as demais penas, mas sofre sob a mão misericordiosa de Deus e na sua amizade, sofre cheia de fé e de esperança.
 O Inferno, pelo contrário, é a morada do ódio, da dor e do desespero por toda a eternidade.
No Purgatório, o centro da pena é a dor de um amor que se vê retardado na posse do Bem infinito que ama; no inferno, o centro da pena do condenado é o ódio a Deus, Bem infinito que para sempre se perdeu.
O Purgatório é o acordo entre a misericórdia e a justiça. Deus criando-te, tudo te deu para tudo empregares no seu serviço. Mas sucede que, ofendendo-O, faltas a esse dever, para servires ao demónio e às paixões. Subtraindo a Deus o serviço que Lhe é devido, contrais uma dívida para com Ele.
O pecado é, pois, uma ofensa e uma dívida. Perdoada a ofen­sa, pode ainda ficar a obrigação de pagar a dívida contraída.
«Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus, e portan­to, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mes­mo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista.
O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas tempo­rais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte; deve aplicar-se, através de obras de mi­sericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas dife­rentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestír-se do «homem novo» (Catecismo da Igreja Católica 1472-1473).
Você pode aprofundar o conhecimento deste tema fundamental da vida cristã lendo o livro de minha autoria MORTE LUCRO OU PERDA, disponível nas melhores livrarias católicas ou através do nosso site