quinta-feira, 14 de março de 2013

Câncer de mama


O câncer de mama é o 2º tipo de tumor mais comum nas mulheres (1ºlugar estão tumores de pele) e a segunda causa de morte por câncer em mulheres, (1º lugar está câncer de pulmão). Homens também tem câncer de mama, o que é raro, constituindo menos de 1% dos casos de câncer de mama. Se diagnosticado em fases iniciais, o câncer de mama tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de 97% em 5 anos.
O seio ou mama é composto principalmente de tecido gorduroso. Dentro da gordura existe uma rede de lobos, os quais são compostos por muitos pequenos lóbulos que contém glândulas produtoras de leite. Pequenos ductos ligam as glândulas, lóbulos e lobos e levam o leite para o mamilo, localizado no centro da aréola.

Carcinoma ductal ou lobular

Perto de 90% de todos os tumores de mama ocorrem nos ductos ou lobos, com quase 75% deles, se iniciando na camada de células dos ductos lactíferos. Estes tumores são denominados carcinoma ductal. Tumores que aparecem nos lobos são chamados de carcinoma lobular e são mais propensos a aparecer nas duas mamas.

Invasivo ou in situ

A o carcinoma pode ser chamado de invasivo ou infiltrativo caso invadir além de sua estrutura básica. Caso isso não aconteceu é chamado de carcinoma (ductal ou lobular) in situ.
Atualmente se recomenda que o carcinoma ductal in situ, seja cirurgicamente removido para prevenir a progressão para doença invasiva.
Outros tumores de mama menos comuns incluem tumores medulares (responsáveis por 5% dos tumores de mama), mucinosos, tubulares, papilares ou inflamatórios. A doença de Paget é um tipo de câncer que se inicia no mamilo.

Incidência

O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres.

1-Fatores de risco:

Estudos científicos mostraram que existem alguns fatores que aumentam a chance de aparecimento da doença:
História menstrual: menstruação antes dos 12 anos ou tiveram menopausa após os 55 possuem maior risco.
Gestação: não ter engravidado ou ter engravidado tardiamente. Mulheres que engravidaram pela primeira vez após os 35 anos ou que não tiveram nenhuma gestação, possuem maior risco. Acredita-se que a gestação obriga as glândulas mamárias a maturarem, ao se prepararem para produzir leite.
  • Obesidade: a gordura periférica (gordura “localizada”, “pneus”) secreta hormônio feminino, aumentando o risco de aparecimento de câncer de mama.
  • Uso de hormônios exógenos (anticoncepcionais e reposição hormonal): pode estar associado com um aumento de risco significativo para o câncer de mama.
  • Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. A maioria dos tumores de mama aparece acima dos 50 anos.
História pessoal ou familiar: mulheres que já tiverem câncer de mama têm mais chances de desenvolver câncer no outro seio também. E mulheres que tenham parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) diagnosticadas com câncer de mama têm o risco aumentado. Este risco se eleva ainda mais se tiver mais de um parente com câncer de mama.
Mutações genéticas: algumas mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2) estão associadas com um risco aumentado para câncer de mama. Testes para identificar estas mutações já existem mas não são recomendadas de rotina, somente sendo usadas em casos apropriados.
Doença benigna da mama: a hiperplasia atípica, uma condição anormal mas não cancerosa, é um fator de risco.
Prevenção
Ainda não existem maneiras de prevenir o câncer de mama. Mas o que faz muita diferença na sobrevivência dos doentes é a detecção precoce, através do auto-exame, exame clínico e mamografia.

2-Sinais de alerta

Muitos tumores de mama não dão qualquer sintoma.
A mulher deve estar familiarizada com a aparência, sensações, formas e texturas de suas próprias mamas para detectar qualquer alteração.
Alerta para as seguintes alterações:
  • Coloração;
  • Superfície ;
  • Textura na pele da mama, ou do mamilo;
  • Descarga (saída de secreção) através do mamilo e aparecimento de nódulos novos;
  • Dor persistente.

3-Diagnóstico precoce

Existe a recomendação para a população normal de que após os 20 anos a mulher deve fazer o auto-exame de mama todo mês e ser examinada pelo médico pelo menos a cada 3 anos.
Após os 40, ela deve ser examinada pelo médico anualmente, continuar com o auto-exame mensal e fazer uma mamografia por ano.
Após a avaliação médica, se há a suspeita de câncer, será solicitada a biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido da área suspeita para exame microscópico. Existem vários tipos de biópsias:
  • Biópsia por agulha fina ou por aspiração, que usa uma agulha fina.
  • Biópsia por agulha fina estereotáxica (guiada por Raio-X).
  • Biópsia cirúrgica, que tira maiores quantidades de tecido. Pode se retirar parte do nódulo (biópsia incisional) ou todo o nódulo (biópsia excisional).
A avaliação microscópica do material (anátomo-patológico) é que confirma se é câncer ou não.

4-Estadiamento

O estadiamento é de extrema necessidade, pois é nele que se baseiam os tratamentos.
Realizamos o estadiamento através de exames como:
  • Raio-X de tórax;
  • Cintilografia óssea;
  • Tomografia de tórax e abdômen ou ultra-som do abdômen;
  • Presença ou não de receptor de estrógeno e progesterona no tecido tumoral (retirado na biópsia), para avaliar possibilidade de hormonioterapia;
  • Avaliação de HER-2 no tecido retirado, que ajuda a decidir por diferentes tratamentos.

5-Como se espalha

O câncer de mama migra (metastatisa) para os linfonodos axilares, do pescoço ou para aqueles acima da clavícula (supraclaviculares). Os órgãos mais afetados por metástases são: pele, linfonodos distantes, ossos, pulmões e fígado.

6-Tratamento

Em primeiro lugar, na doença em estágios precoces o objetivo inicial é eliminar todo o tumor visível. Realiza-se, então, cirurgia para a remoção do tumor.
O próximo passo nos casos de estágios mais precoces seria a redução do risco da recorrência da doença, tentando eliminar qualquer célula cancerosa que possa ter permanecido. Radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal podem ser usados nesta fase, dependendo de cada caso. Se ocorre a recorrência o paciente poderá ter de submeter-se a novas cirurgias, dependendo do local do tumor, ou se submeter a uma variedade de tratamentos para lutar contra as metástases.
Para o tratamento de câncer de mama, o cancerologista cirúrgico pode considerar vários fatores:
  • O estágio e grau do tumor
  • A presença ou não de receptores hormonais no tumor
  • A idade do paciente e sua saúde geral
  • Se a paciente já está em menopausa ou não
  • A presença de mutações conhecidas nos genes para câncer de mama
  • Fatores que podem significar tumores agressivos como amplificações de HER-2/

6.1-Cirurgia

De uma maneira geral quanto menor o tumor, mais opções cirúrgicas a paciente possui.
Os tipos de cirurgia incluem os seguintes:
  • A lumpectomia remove o nódulo de tumor e uma margem livre ("livre de doença"). A radioterapia é necessária após a retirada para complementar o tratamento.
  • A mastectomia parcial remove o tumor, uma área de tecido normal e parte a camada acima do músculo onde o tumor estava, removendo também linfonodos axilares. Pode-se utilizar a biópsia de linfonodo sentinela (ver explicação abaixo). Esta cirurgia também é chamada de quadrantectomia e necessita de complementação com radioterapia.
  • A mastectomia total remove toda a mama e linfonodos axilares.
  • A mastectomia radical modificada remove a mama, linfonodos axilares e o tecido que recobre o músculo.
  • A mastectomia radical remove a mama, os músculos peitorais, todos os linfonodos axilares, tecido gorduroso e pele.
  • Linfonodo sentinela: A biópsia de linfonodo sentinela (BLS) é uma nova técnica que permite um estadiamento linfonodal mais acurado e sem a morbidade de uma linfadenectomia completa.
Indicação para biópsia de linfonodo sentinela: tumores pequenos, com axila clinicamente negativa.
Contra-indicação para biópsia de linfonodo sentinela: linfonodos axilares palpáveis, tumores maiores que 4 cm, tumores multifocais ou multicêntricos,cirurgia axilar prévia.

Radioterapia

É indicada de maneira regular por algumas semanas após a lumpectomia ou mastectomia com o objetivo de eliminar células tumorais que podem ter restado próximas ao local do tumor. Uma dose alta de radiação é usada e pode ocorrer efeitos colateral, incluindo fadiga, inchaço, e alterações de pele. Algumas vezes a radiação pode ser dada antes da cirurgia para que ela reduza de tamanho o tumor e facilite a sua remoção.

Quimioterapia

Pode ser dada por via oral ou intravenosa. Tem o objetivo de destruir as células tumorais que possam ter migrado do tumor inicial e estejam circulando pelo corpo. Porém, também causa efeitos colaterais indesejáveis por atingir células sadias. Realizada em ciclos, geralmente a sua administração não requer internação. Diferentes drogas quimioterápicas são úteis para diferentes tumores e a combinação de certas drogas é mais efetiva que o uso individual delas.

Terapia Hormonal

Útil para manejar tumores que possuem receptores hormonais de estrógeno ou progesterona positivos. Os tumores utilizam estes hormônios como promotores para crescimento e a hormonioterapia bloqueia a utilização destes hormônios, impedindo seu crescimento.

Câncer de mama avançado

Alguns tumores de mama serão diagnosticados e tratados antes que ocorram as metástases. Outros já apresentarão metástases ao diagnóstico. O tumor geralmente se espalha através da corrente sanguínea ou sistema linfático.
O câncer de mama pode se espalhar para ossos, fígado, pulmões e cérebro, mas também para a mama oposta, glândulas adrenais, baço e ovários. Freqüentemente a recorrência do tumor é detectada com aparecimento de sintomas.
Uma vez detectada metástase, a paciente pode ser submetida a nova cirurgia ou realizar nova quimioterapia ou radioterapia para controlar a doença.
Sinais e sintomas que podem ser causadas pela recorrência do tumor incluem:
  • Um nódulo na axila ou na região cirúrgica.
  • Dores ósseas ou fraturas, que podem ser sinais de metástases ósseas.
  • Dores de cabeça e convulsões, que podem ser sinal de metástases cerebral.
  • Tosse crônica ou chiado, que pode ser sinal de metástase pulmonar.
O objetivo do tratamento na doença avançada é atingir a remissão (fazer com que não se detecte mais doença novamente) ou reduzir a velocidade de crescimento do tumor.
O câncer de mama metastático não é considerado curável. O tratamento tem por objetivo não a cura e sim o controle da doença e uma boa qualidade de vida. Deve ser ressaltado que algumas mulheres vivem vários anos após a recorrência e podem ser submetidas a muitos tipos de tratamentos diferentes, mantendo a qualidade de vida.

Sobrevida

Se o tumor está limitado à mama, sem comprometer linfonodos ou outras estruturas, a sobrevida em 5 anos é de 97%. Se houver comprometimento de linfonodos regionais, esta taxa é de 78%.
Em doença avançada com a presença do tumor primário em locais distantes, a sobrevida em cinco anos chega a 23%.

Por Margheritta Menezes

quarta-feira, 13 de março de 2013

Vencendo Limites pela fé

O câncer de mama é o 2º tipo de tumor mais comum nas mulheres (1ºlugar estão tumores de pele) e a segunda causa de morte por câncer em mulheres, (1º lugar está câncer de pulmão). Homens também tem câncer de mama, o que é raro, constituindo menos de 1% dos casos de câncer de mama. Se diagnosticado em fases iniciais, o câncer de mama tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de 97% em 5 anos.
O seio ou mama é composto principalmente de tecido gorduroso. Dentro da gordura existe uma rede de lobos, os quais são compostos por muitos pequenos lóbulos que contém glândulas produtoras de leite. Pequenos ductos ligam as glândulas, lóbulos e lobos e levam o leite para o mamilo, localizado no centro da aréola.

Carcinoma ductal ou lobular

Perto de 90% de todos os tumores de mama ocorrem nos ductos ou lobos, com quase 75% deles, se iniciando na camada de células dos ductos lactíferos. Estes tumores são denominados carcinoma ductal. Tumores que aparecem nos lobos são chamados de carcinoma lobular e são mais propensos a aparecer nas duas mamas.

Invasivo ou in situ

A o carcinoma pode ser chamado de invasivo ou infiltrativo caso invadir além de sua estrutura básica. Caso isso não aconteceu é chamado de carcinoma (ductal ou lobular) in situ.
Atualmente se recomenda que o carcinoma ductal in situ, seja cirurgicamente removido para prevenir a progressão para doença invasiva.
Outros tumores de mama menos comuns incluem tumores medulares (responsáveis por 5% dos tumores de mama), mucinosos, tubulares, papilares ou inflamatórios. A doença de Paget é um tipo de câncer que se inicia no mamilo.

Incidência

O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres.

1-Fatores de risco:

Estudos científicos mostraram que existem alguns fatores que aumentam a chance de aparecimento da doença:
História menstrual: menstruação antes dos 12 anos ou tiveram menopausa após os 55 possuem maior risco.
Gestação: não ter engravidado ou ter engravidado tardiamente. Mulheres que engravidaram pela primeira vez após os 35 anos ou que não tiveram nenhuma gestação, possuem maior risco. Acredita-se que a gestação obriga as glândulas mamárias a maturarem, ao se prepararem para produzir leite.
  • Obesidade: a gordura periférica (gordura “localizada”, “pneus”) secreta hormônio feminino, aumentando o risco de aparecimento de câncer de mama.
  • Uso de hormônios exógenos (anticoncepcionais e reposição hormonal): pode estar associado com um aumento de risco significativo para o câncer de mama.
  • Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. A maioria dos tumores de mama aparece acima dos 50 anos.
História pessoal ou familiar: mulheres que já tiverem câncer de mama têm mais chances de desenvolver câncer no outro seio também. E mulheres que tenham parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) diagnosticadas com câncer de mama têm o risco aumentado. Este risco se eleva ainda mais se tiver mais de um parente com câncer de mama.
Mutações genéticas: algumas mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2) estão associadas com um risco aumentado para câncer de mama. Testes para identificar estas mutações já existem mas não são recomendadas de rotina, somente sendo usadas em casos apropriados.
Doença benigna da mama: a hiperplasia atípica, uma condição anormal mas não cancerosa, é um fator de risco.
Prevenção
Ainda não existem maneiras de prevenir o câncer de mama. Mas o que faz muita diferença na sobrevivência dos doentes é a detecção precoce, através do auto-exame, exame clínico e mamografia.

2-Sinais de alerta

Muitos tumores de mama não dão qualquer sintoma.
A mulher deve estar familiarizada com a aparência, sensações, formas e texturas de suas próprias mamas para detectar qualquer alteração.
Alerta para as seguintes alterações:
  • Coloração;
  • Superfície ;
  • Textura na pele da mama, ou do mamilo;
  • Descarga (saída de secreção) através do mamilo e aparecimento de nódulos novos;
  • Dor persistente.

3-Diagnóstico precoce

Existe a recomendação para a população normal de que após os 20 anos a mulher deve fazer o auto-exame de mama todo mês e ser examinada pelo médico pelo menos a cada 3 anos.
Após os 40, ela deve ser examinada pelo médico anualmente, continuar com o auto-exame mensal e fazer uma mamografia por ano.
Após a avaliação médica, se há a suspeita de câncer, será solicitada a biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido da área suspeita para exame microscópico. Existem vários tipos de biópsias:
  • Biópsia por agulha fina ou por aspiração, que usa uma agulha fina.
  • Biópsia por agulha fina estereotáxica (guiada por Raio-X).
  • Biópsia cirúrgica, que tira maiores quantidades de tecido. Pode se retirar parte do nódulo (biópsia incisional) ou todo o nódulo (biópsia excisional).
A avaliação microscópica do material (anátomo-patológico) é que confirma se é câncer ou não.

4-Estadiamento

O estadiamento é de extrema necessidade, pois é nele que se baseiam os tratamentos.
Realizamos o estadiamento através de exames como:
  • Raio-X de tórax;
  • Cintilografia óssea;
  • Tomografia de tórax e abdômen ou ultra-som do abdômen;
  • Presença ou não de receptor de estrógeno e progesterona no tecido tumoral (retirado na biópsia), para avaliar possibilidade de hormonioterapia;
  • Avaliação de HER-2 no tecido retirado, que ajuda a decidir por diferentes tratamentos.

5-Como se espalha

O câncer de mama migra (metastatisa) para os linfonodos axilares, do pescoço ou para aqueles acima da clavícula (supraclaviculares). Os órgãos mais afetados por metástases são: pele, linfonodos distantes, ossos, pulmões e fígado.

6-Tratamento

Em primeiro lugar, na doença em estágios precoces o objetivo inicial é eliminar todo o tumor visível. Realiza-se, então, cirurgia para a remoção do tumor.
O próximo passo nos casos de estágios mais precoces seria a redução do risco da recorrência da doença, tentando eliminar qualquer célula cancerosa que possa ter permanecido. Radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal podem ser usados nesta fase, dependendo de cada caso. Se ocorre a recorrência o paciente poderá ter de submeter-se a novas cirurgias, dependendo do local do tumor, ou se submeter a uma variedade de tratamentos para lutar contra as metástases.
Para o tratamento de câncer de mama, o cancerologista cirúrgico pode considerar vários fatores:
  • O estágio e grau do tumor
  • A presença ou não de receptores hormonais no tumor
  • A idade do paciente e sua saúde geral
  • Se a paciente já está em menopausa ou não
  • A presença de mutações conhecidas nos genes para câncer de mama
  • Fatores que podem significar tumores agressivos como amplificações de HER-2/

6.1-Cirurgia

De uma maneira geral quanto menor o tumor, mais opções cirúrgicas a paciente possui.
Os tipos de cirurgia incluem os seguintes:
  • A lumpectomia remove o nódulo de tumor e uma margem livre ("livre de doença"). A radioterapia é necessária após a retirada para complementar o tratamento.
  • A mastectomia parcial remove o tumor, uma área de tecido normal e parte a camada acima do músculo onde o tumor estava, removendo também linfonodos axilares. Pode-se utilizar a biópsia de linfonodo sentinela (ver explicação abaixo). Esta cirurgia também é chamada de quadrantectomia e necessita de complementação com radioterapia.
  • A mastectomia total remove toda a mama e linfonodos axilares.
  • A mastectomia radical modificada remove a mama, linfonodos axilares e o tecido que recobre o músculo.
  • A mastectomia radical remove a mama, os músculos peitorais, todos os linfonodos axilares, tecido gorduroso e pele.
  • Linfonodo sentinela: A biópsia de linfonodo sentinela (BLS) é uma nova técnica que permite um estadiamento linfonodal mais acurado e sem a morbidade de uma linfadenectomia completa.
Indicação para biópsia de linfonodo sentinela: tumores pequenos, com axila clinicamente negativa.
Contra-indicação para biópsia de linfonodo sentinela: linfonodos axilares palpáveis, tumores maiores que 4 cm, tumores multifocais ou multicêntricos,cirurgia axilar prévia.

Radioterapia

É indicada de maneira regular por algumas semanas após a lumpectomia ou mastectomia com o objetivo de eliminar células tumorais que podem ter restado próximas ao local do tumor. Uma dose alta de radiação é usada e pode ocorrer efeitos colateral, incluindo fadiga, inchaço, e alterações de pele. Algumas vezes a radiação pode ser dada antes da cirurgia para que ela reduza de tamanho o tumor e facilite a sua remoção.

Quimioterapia

Pode ser dada por via oral ou intravenosa. Tem o objetivo de destruir as células tumorais que possam ter migrado do tumor inicial e estejam circulando pelo corpo. Porém, também causa efeitos colaterais indesejáveis por atingir células sadias. Realizada em ciclos, geralmente a sua administração não requer internação. Diferentes drogas quimioterápicas são úteis para diferentes tumores e a combinação de certas drogas é mais efetiva que o uso individual delas.

Terapia Hormonal

Útil para manejar tumores que possuem receptores hormonais de estrógeno ou progesterona positivos. Os tumores utilizam estes hormônios como promotores para crescimento e a hormonioterapia bloqueia a utilização destes hormônios, impedindo seu crescimento.

Câncer de mama avançado

Alguns tumores de mama serão diagnosticados e tratados antes que ocorram as metástases. Outros já apresentarão metástases ao diagnóstico. O tumor geralmente se espalha através da corrente sanguínea ou sistema linfático.
O câncer de mama pode se espalhar para ossos, fígado, pulmões e cérebro, mas também para a mama oposta, glândulas adrenais, baço e ovários. Freqüentemente a recorrência do tumor é detectada com aparecimento de sintomas.
Uma vez detectada metástase, a paciente pode ser submetida a nova cirurgia ou realizar nova quimioterapia ou radioterapia para controlar a doença.
Sinais e sintomas que podem ser causadas pela recorrência do tumor incluem:
  • Um nódulo na axila ou na região cirúrgica.
  • Dores ósseas ou fraturas, que podem ser sinais de metástases ósseas.
  • Dores de cabeça e convulsões, que podem ser sinal de metástases cerebral.
  • Tosse crônica ou chiado, que pode ser sinal de metástase pulmonar.
O objetivo do tratamento na doença avançada é atingir a remissão (fazer com que não se detecte mais doença novamente) ou reduzir a velocidade de crescimento do tumor.
O câncer de mama metastático não é considerado curável. O tratamento tem por objetivo não a cura e sim o controle da doença e uma boa qualidade de vida. Deve ser ressaltado que algumas mulheres vivem vários anos após a recorrência e podem ser submetidas a muitos tipos de tratamentos diferentes, mantendo a qualidade de vida.

Sobrevida

Se o tumor está limitado à mama, sem comprometer linfonodos ou outras estruturas, a sobrevida em 5 anos é de 97%. Se houver comprometimento de linfonodos regionais, esta taxa é de 78%.
Em doença avançada com a presença do tumor primário em locais distantes, a sobrevida em cinco anos chega a 23%.

Campanha contra câncer de mama convida mulheres a publicar fotos de seus peitos 1

O hotsite da campanha publicará fotos de peitos produzidas por internautas anônimas

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lança neste mês de maio sua campanha nacional de prevenção ao câncer de mama, intitulada “Eu amo meus peitos”. Um hotsite (http://euamomeuspeitos.com.br/) publicará fotos de peitos produzidas por internautas anônimas. A fanpage no Facebook veiculará notícias sobre o câncer de mama e servirá de canal de comunicação para a população tirar dúvidas.
O objetivo da campanha é chamar a atenção da mulher para a importância de cuidar dos seios, do autoexame e da mamografia a partir dos 40 anos. Outro destaque da campanha é reforçar que o mastologista é o médico especializado no assunto e que a ida periódica ao consultório é essencial para mulheres acima dos 40 anos.
A ideia, segundo a sociedade, é fazer uma provocação: para prevenir a doença, é preciso ter peito e fazer exames regularmente. Cerca de 11 mil brasileiras morrem a cada ano por causa desse tipo de câncer.

Dia internacional da Mulher - 2013

À você Mulher

Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana. Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade.


Campanha da fraternidade 2013

Entenda a campanha

Tema

"Fraternidade e Juventude"

Lema

“Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

Para além da quaresma

A quaresma é o caminho que nos leva ao encontro do Crucifica¬do-ressuscitado. Caminho, que se dá num processo existencial, mudança de vida, transformação da pessoa que recebeu a graça de ser discípulo-missionário. A oração, o jejum e a esmola indicam o processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz e da ressurreição.

Apresentação da CF

A CNBB nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinerário de conversão pessoal, comunitário e social; E ao repropor Juventude como tema da Campanha da Fraternidade, nesse tempo de mudança de época, deseja refletir, rezar com os jovens, re-apresentando-lhes o Evangelho como sentido de vida e missão.

Propostas da CF2013

1. A Campanha da Fraternidade de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades; entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas; fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios desta mudança de época e com a exclusão social; reavivar-lhes o potencial de participação e transformação.

2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fé, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma

construção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do protagonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.

3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de experiências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”. Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.

4. Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013:

Objetivo geral

Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicos

1. Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2. Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada , para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

3. Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

O Cartaz da CF 2013

A Igreja, ao iniciar esta caminhada quaresmal, tem os olhos fitos na cruz, donde emana a comunicação do amor de Deus por nós, na entrega de Jesus Cristo, para que Nele tenhamos a Vida (cf Jo 10,10).

A Igreja com esta Campanha, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, chama atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época (instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores).

A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a Boa Nova por excelência, que nos fortalece. É com este vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaias: “Eis-me

 

Escolha do Papa


PAPA FRANCISCO I (em latim: Franciscus), nascido Jorge Mario Bergoglio SJ (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936) é um religioso da Companhia de Jesus, (Jesuíta) atual Papa. Foi o arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires de 28 de fevereiro de 1998 até a sua eleição. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, pelas mãos de Antonio Quarracino, Dom Mario José Serra e Dom Eduardo Vicente Mirás. Foi criado cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino. Foi escolhido Papa hoje, dia 13 de março de 2013 e adotou o nome de Francisco I, sendo o primeiro Papa do continente americano.

Dom Moacyr Grechi diz que escolha do novo Papa foi 'estupenda'

'O fato dele ser latino-americano não causou surpresa', disse dom Moacyr.
Para o arcebispo emérito de Porto Velho, a escolha foi acertada.

 A escolha do Papa argentino Jorge Mario Bergoglio nesta quarta-feira (13) durante a 5ª votação no conclave, após da renúncia de Bento XVI, foi considerada "estupenda" pelo arcebispo emérito de Porto Velho, dom Moacyr Grechi. O novo Papa tem 75 anos e é o primeiro latino-americano a ser escolhido para o cargo.

"O fato dele ser latino-americano não causou supresa. Ele é visto com bons olhos, é humilde. Em Buenos Aires só anda de ônibus. Estupenda, não podiam fazer escolha mais bonita", disse o arcebispo emérito.
Dom Moacyr relata que esteve há poucos meses com o eleito e pode perceber o quanto é respeitado e sábio. "Tive a oportunidade na assembleia de Aparecida  (SP) de estar com ele e é muito brincalhão. Ótima escolha", diz o arcebispo emérito.
A escolha do nome Francisco I foi acertada pois, segundo dom Moacyr, significa símbolo do amor a Jesus "uma figura do milênio".
Dom Moacyr Grechi é vice-presidente da Comissão Episcopal da Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); foi arcebispo de Porto Velho durante 13 anos, deixando o cargo ao completar 75 anos. Durante 27 anos, foi arcebispo de Rio Branco (AC). É um dos criadores da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista e Paz.
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O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
O novo Papa, um jesuíta de 75 anos, assume com a função de manter a unidade de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, está dividida e imersa em crises.
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.
Perfil
Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio formou-se engenheiro químico, mas escolheu posteriormente o sacerdócio, entrando para o seminário em Villa Devoto. Em março de 1958, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesuítas). Em 1963, ele estudou humanidades no Chile, retornando posteriormente a Buenos Aires.
Entre 1964 de 1965, Bergoglio foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé e, em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires. De 1967 a 1970, estudou teologia.
Em 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote

segunda-feira, 11 de março de 2013

PALESTRANDO NA ULTRAMIG


 
No dia internacional da mulher, fui convidada para palestrar na Ultramig, sobre o câncer de mama,  Fiquei muito feliz pois o nosso objetivo  é impactar e salvar vidas...foi alcançado que era alertar e chocar mesmo as mulheres com minha história de enfrentar uma doença que é tão abordada apenas em mulheres acima de 35 anos. Malu Oliveira e eu emocionamos a platéia com nosas histórias de luta, otimismo e superação! Obrigada Marina da Silva pelo convite, fiquei muito feliz com o resultado! Foi um sucesso! Vamos continuar lutando por nossa causa e assim salvar vidas...


ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES: 
1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu. 
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito. 
 3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
 4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
 5- Como são encantadoras quando comem. 
 6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
 7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
 8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo. 
 9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio. 
 10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão. 
11- O brilho nos olhos quando sorriem. 
 12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..' 
 13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
 14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
 15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta. 
 16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram. 
 17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer. 
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
 19- As saudades que sentimos delas. 
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
Arnaldo Jabor