Conheça mais sobre a doença
Um dos grandes perigos do câncer de mama é a ausência
de sintomas específicos até que o quadro da doença esteja bem avançado. Mesmo nos
casos que apresentam sintomas, eles são muitas vezes confundidos com sinais de outras
doenças menos perigosas, pois não parecem sérios: sensação de calor, rubor, escamação,
alteração no tamanho ou forma do seio.
Exatamente por isso o foco do combate ao
câncer de mama é feito primariamente pela prevenção e acompanhamento. A realização
de auto exames e mamografias regulares são a principal forma de identificar aneoplasia
em seus estágios iniciais, quando as chances de cura são bem maiores.
As Causas do Câncer de Mama
A grande maioria dos casos diagnosticados de câncer de mama são
causados por uma predisposição genética da pessoa. Desta forma, quem tem histórico
de câncer na família deve ter cuidado extra na hora de realizar exames e consultas
regulares ao médico.
Fatores como exposição à radiação, sedentarismo e medicação
que afeta os hormônios também influem nas chances de desenvolver a doença, mas não
tanto quanto a predisposição natural de cada um.
Diagnosticando o problema
Durante o auto exame, amulher deve inspecionar toda amama, a região da axila e a parte superior
do torso em busca de nódulos, alterações na pele, mudanças de textura e formato
do mamilo e outros sintomas. Este exame também pode ser feito por um médico, mas
o ideal é que cada mulher tenha o hábito de realizara inspeção todo mês.
A presença de nódulos e outras pequenas alterações no seio não quer dizer que a pessoa tenha
câncer de mama. Nódulos aparecem naturalmente no seio e costumam aumentar de tamanho
ou latejar duranteo período menstrual, sem causar qualquer mal à saúde. Mas a presença
deles indica a necessidade de agendar um exame médico para ter certeza do seu quadro
de saúde, geralmente incluindo uma mamografia.
A mamografia é um exame de raio-X específico para a
região dos seios. Através dele, o médico é capaz de identificar
alterações nos tecidos, glândulas e gânglios da mama e
identificar sinais da neoplasia
com facilidade. A partir dos 40 anos, idade em que a
incidência de câncer de mama
começa a aumentar, é recomendado que a mulher faça
mamografias regularmente a cada
um ou dois anos, dependendo de seu grau de risco
(mulheres com casos de câncer de
mama na família devem ser examinadas com maior
frequência).
Caso a mamografia indique sinais da doença, novos exames são pedidos para confirmar o diagnóstico. O mais
comum éabiópsia, a retirada de uma pequena amostra do tecido do nódulo para análise
em laboratório.
Tratamentos do Câncer de Mama
Uma vez confirmado o diagnóstico,
o tratamento é escolhido de acordo com a saúde da paciente e o grau de avanço da
neoplasia.
-Em casos onde o câncer está em fase inicial, muitas vezes é possível
remover o tecido afetado com uma pequena cirurgia, seguida de tratamento radioterápico
(com radiação especial) ou quimioterápico (com medicamentos que matam as células
cancerosas) para eliminar totalmente o câncer e evitar a volta da doença.
-Em casos mais avançados, a cirurgia pode envolver amastectomia, ou remoção do seio. Tratamentos
de quimioterapia e hormonioterapia (medicação a base de hormônios que atacam o tecido
afetado causando danos menores nas células sadias) mais intensos são usados.
Em todos os casos, a maior preocupação é evitar queo câncer se espalhe para outros
órgãos e tecidos (processo chamado de metástase). No caso de remoção das mamas,
muitas vezes épossível recuperar a aparência estética com o implante de próteses.
Câncer de Mama em Homens
O câncer de mama atinge um homem em cada 100 mulheres, porém a
ocorrência desta neoplasia tende a aumentar devido a má qualidade de
vida e dificuldade em diagnosticar o tumor na sua fase inicial.
Homem é ridicularizado por amigos após diagnóstico de Câncer de Mama
Aos 50 anos de idade, o britânico Paul Caine foi diagnosticado com
câncer de mama. Mas, por ser uma doença predominantemente feminina,
nenhum de seus amigos acreditou que ele fora vítima desse tipo de câncer
Prevenir é a melhor alternativa/ Câncer de Ovário
Apesar de ter uma incidência baixa na população
(cerca de 4% da mulheres), o câncer de ovário é temido por causa da dificuldade
do tratamento e alta letalidade. Devido à dificuldade de identificação dos sintomas,
cerca de 80% dos casos só são descobertos quando o câncer já se alastrou pelo organismo.
Fatores de Risco
Pesquisas estão sendo feitas para entender melhor o funcionamento
desta doença, mas já se sabe que alguns fatores que afetam a chance de uma mulher
desenvolver o câncer de ovário.
-Idade: Mulheres acima de 40 anos possuem mais chances
te ter câncer no ovário, requerendo mais atenção e cuidados.
-Pílula anticoncepcional:
Por prevenir a ovulação, a pílula reduz as chances de aparição do câncer em até
60% se usada regularmente.
-Dieta: Estudos estatísticos mostram que mulheres que
consomem alimentos gordurosos (linguiça, frituras, etc) com mais regularidade apresentam
índices maiores de ocorrência do câncer de ovário.
-Hereditariedade: Mulheres com
casos de câncer de ovário ou útero na família também possuem um risco mais elevado
de desenvolver a doença.
-Filhos: Mulheres que já engravidaram e/ou amamentaram
apresentam risco menor de desenvolver câncer de ovário.
Sintomas de Câncer de Ovário
Um dos perigos deste tipo de doença é que vários de seus sintomas são confundidos
com sinais de outros problemas menos graves: stress, gases, cólicas, constipação
ou problemas hormonais.
Estes sintomas abaixo são os mais comuns ligados ao câncer
de ovário:
- Dores ou inchaço abdominal
-Alterações menstruais
- Sangramento vaginal
anormal
- Ganho ou perda súbita depeso
- Constipação ou diarreia
- Alterações urinárias
- Presença de cistos e volumes anormais
Apresentar apenas um ou dois deles normalmente
não tem maior perigo. Mas a mulher que tiver três ou mais destes sintomas por um
período de mais de duas semanas deve tomar precauções e conversar com um ginecologista
para realização de exame.
Confirmação e Tratamento
Ginecologistas geralmente confirmam
o diagnóstico através de uma ultra-sonografia da região, combinada com exames de
sangue para identificar os marcadores que geralmente indicam a presença do câncer.
Biópsias e punções são evitadas para não correr o risco de espalhar as células doentes
pela cavidade abdominal e criar novos focos da doença. Em casos mais sérios, uma
cirirgua exploratória é usada para obter a confirmação do diagnóstico.
Casos de câncer de ovário descobertos na fase inicial têm uma taxa de cura de cerca de 90%.
O procedimento principal é a cirurgia para a retirada dos tecidos afetados, combinada
com outros tratamentos para eliminar todos os focos de células cancerosas e impedir
a volta da doença.
Tratamentos quimoterápicos (remédios específicos para destruir
as células do câncer) também são usados com frequência, tanto antes como depois
da cirurgia. Caso a mulher não tenha filhos, os procedimentos tentam sempre proteger
o útero e preservar sua fertilidade. É possível também coletar óvulos para assegurar
a chance de ter filhos no futuro.
Diagnosticando o Câncer de Útero
Como outros tipos de câncer que afetam principalmente as mulheres, o câncer de útero
é perigoso devido à ausência de sintomas visíveis até encontrar-se em estágio muito
avançado, quando as chances de recuperação são bem menores.
Trata-se de um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres, respondendo por
cerca de 25% dos casos registrados.
Felizmente, não é difícil de acompanhar a saúde da mulher e tentar identificar ou
prevenir a doença. Vários dos exames básicos realizados pelo ginecologista são eficazes
para diagnosticar a doença já nas fases inicias. Dentre destes procedimentos, o
mais importante é o exame Papanicolau. Durante este exame, amostras são retiradas
de três partes da região para checagem em busca de anormalidades.
Prevenção do Câncer de Útero
Tratando da prevenção, existem fatores que influenciam as chances da mulher ter
câncer no útero:
-Cigarro. Fumantes têm mais chances de desenvolver a doença.
-Infecção pelo Vírus Papiloma Humano (HPV). Ele aparece em 95% dos casos de câncer
uterino.
-Atividade sexual. Quanto mais parceiros, maior a exposição ao HPV, que é um dos
fatores do câncer.
-Má higiene da região genital.
-Uso descuidado de contraceptivos orais.
-Gravidez precoce (antes dos 18 anos).
-Falta de exames e visitas ao ginecologista.
Vacinas contra HPV
O Vírus Papiloma Humano (HPV) é uma doença muito
comum, que afeta mais de 50% da população em algum momento de suas vidas. Embora
possa infectar homens e mulheres, só causa sintomas no sexo feminino, na forma de
lesões e problemas na região cervical.
Embora a grande maioria dos casos de HPV não causem riscos maiores à saúde e sejam
curados naturalmente pelo organismo, existem algumas variantes do vírus que foram
confirmadas como sendo fator de risco para a incidência de câncer no útero. Quase
todos os casos de câncer de útero também apresentam infecção pelo HPV.
Felizmente, recentemente foram lançadas vacinas eficazes contra o HPV que têm o
efeito de também ajudar a prevenir o câncer no útero. A mais abrangente é a chamada
vacina quadrivalente, que previne contra as variante 6, 11, 16 e 18.
Mas a versão bivalente, (que protege apenas contra as variantes 16 e 18) também
é muito eficaz e mais fácil de obter (é produzida no Brasil), e protegem contra
as formas de HPV mais perigosas e associadas ao câncer no colo do útero.
Lembre que a vacinação consiste de uma aplicação inicial e dois reforços ao longo
de 8 meses, feitas via injeção intra-muscular. Pode ser aplicada em mulheres a partir
dos 12 anos de idade.
Tratamento do Câncer Uterino
Quando o câncer é identificado, o procedimento padrão é a histerectomia, ou remoção
do útero e das trompas de falópio. Nos casos em que a doença se espalhou para os
tecidos vizinhos, outros tratamentos como radioterapia e quimioterapia são empregados
para atacar a doença. Se o câncer de útero for diagnosticado nos estágios iniciais,
a taxa de sobrevivência é de mais de 80%.
Recentemente, medicações feitas a base de hormônios também são empregadas para combater
o câncer sem causar danos maiores à saúde da paciente. Após o tratamento, é importante
realizar exames frequentes e evitar fatores de risco da doença para evitar uma reincidência.
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