A Organização Mundial de Saúde encheu as manchetes, quando anunciou que os celulares podem, de fato, causar câncer. Desde então, tem havido muita discussão sobre quão sérias são estas descobertas científicas. A OMS e a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer identificam “conhecidas” e “prováveis” substâncias cancerígenas, algumas presentes em coisas com que temos contato regular ou até diário. Veja abaixo…
O café é complicado. Os especialistas ainda não sabem ao certo se beber café faz mais bem do que mal, já que estudos têm mostrado que diminui o risco de ter determinados cânceres, mas aumenta o risco para algumas pessoas.
Comer legumes em conserva e pickles, como é comum nas culturas asiáticas, pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, incluindo do esófago e gástrico.
O álcool está relacionado com 10% de todos os cânceres em homens e 3% dos cânceres em mulheres. E, segundo um estudo recente, beber muito aumenta o risco de câncer da garganta, da mama e do fígado.
Um “bronzeado saudável”, afinal, pode não ser tão saudável assim. A frequência de banhos soláres aumenta o risco de câncer de pele. Um estudo mostrou que aumenta até 75 por cento quando as pessoas usam camas de bronzeamento artificial antes dos 30 anos.
Os especialistas em saúde não estão totalmente de acordo sobre o pó de talco. Talco com amianto, que hoje em dia já não é usado, é um conhecido agente cancerígeno, mas a pesquisa recente sugere que o uso de talco sem amianto (do tipo que é usado hoje), perto da região genital, pode aumentar o risco de câncer do ovário em 30%.
A terapia de reposição hormonal – tomar estrogênio e/ou progesterona para aliviar os sintomas da menopausa, por meio de uma pílula, adesivo ou anel – também tem sido associada a um risco adicional de câncer de mama, do ovário, do endométrio e do útero.
Pessoas que trabalham em cabeleireiros ou barbeiros podem ter um risco acrescido de desenvolverem câncer do pulmão e da bexiga, quando expostas a determinadas toxinas.
A exposição prolongada aos raios UV, não só estraga a aparência da pela como pode aumentar o risco de câncer da pele. Melanoma, a forma mais letal de câncer de pele, é mais comum em pessoas que vivem em regiões mais quentes.
O formaldeído é um produto químico inflamável que é libertado na atmosfera pelos automóveis e compõe produtos químicos utilizados em laboratórios, fábricas e casas mortuárias. Está associado ao cancro nasal, assim como à leucemia mielóide aguda.
O tamoxifeno, uma droga comumente usada para tratar o câncer da mama, pode aumentar o risco de desenvolver câncer do útero em algumas mulheres. No entanto, esses riscos são baixos em comparação com o benefício do tamoxifeno para tratar o cancro da mama.
Só porque o tabaco não contém fumo, não significa que seja benigno. Há pelo menos 28 produtos químicos no tabaco sem fumo que são conhecidos por causarem câncer da boca, do esôfago e do pâncreas.
O amianto, que é usado para isolamento em paredes de cimento, é conhecido por causar câncer quando as fibras de amianto, comprimidas, são libertadas no ar e inaladas. A inalação de amianto é conhecida por elevar o risco de câncer do pulmão e mesotelioma, um câncer das membranas que revestem o abdômen e o peito.
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