quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pacientes e tudo sobre o câncer

depois divulgo mais...

Tudo sobre o Câncer

Frequentemente, são realizadas pesquisas sobre os mais de 800 tipos de tumores identificados pela Medicina. Os resultados desses trabalhos podem propor novas abordagens e modalidades terapêuticas para o tratamento da doença. Assim, em uma proposta de atualizar as informações, reunimos um extenso material sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de cada um desses tumores.
Começamos com os tipos mais comuns e de maior incidência no Brasil propondo, em uma linguagem clara e objetiva, informações sobre os recursos terapêuticos disponíveis, sintomas mais comuns, entre outras.  Todoo conteúdo relacionado nesse ambiente teve como fonte os integrantes do Corpo Clínico.
No entanto, essas informações servem como base e não inviabilizam a necessidade da consulta com o médico, que tem condições de orientar o paciente, familiares e cuidadores sobre os procedimentos mais comuns para cada dúvida.

Nosso objetivo é promover uma maior compreensão em relação as eventuais dúvidas que surgem durante o processo de tratamento do câncer.


Próstata

A próstata é uma glândula do tamanho de uma noz que só os homens têm. Fica logo abaixo da bexiga e na frente do reto e a uretra, o canal que transporta urina passa através dela. A próstata contém pequeninas glândulas especializadas que produzem parte do líquido seminal ou sêmen, que protege e nutre os espermatozóides.
Hormônios masculinos fazem com que a próstata se desenvolva no feto e ela vai crescendo à medida que um menino se torna adulto. Se o nível de hormônios masculinos for baixo, a glândula não vai atingir suas dimensões totais. Em homens mais velhos, freqüentemente à parte da glândula em torno da uretra cresce continuamente, causando a hiperplasia prostática benigna (HPB), que causa dificuldades no ato de urinar.
Embora a próstata seja constituída por vários tipos de células, a maioria dos cânceres de próstata tem origem nas células das glândulas que produzem líquido seminal. Eles são chamados de adenocarcinomas.
Na maioria das vezes, o câncer de próstata tem desenvolvimento lento e alguns estudos mostram que cerca de 80% dos homens de 80 anos, que morreram por outros motivos, tinham câncer de próstata e nem eles nem seus médicos desconfiavam. Em alguns casos, porém, ele cresce e se espalha depressa.
Alguns especialistas acreditam que o câncer de próstata começa com pequenas mudanças no tamanho e forma das células das glândulas da próstata. Essa alteração, conhecida como neoplasia intraepitelial prostática (PIN), podem ser de baixo grau (quase normais) ou de alto grau (anormais). Biópsia de próstata com PIN de alto grau indica grande chance de haver células cancerosas e exige novo exame.
Este ano, cerca de 47 mil brasileiros receberão diagnóstico da doença, comparados a mais de 230 mil americanos. No Brasil, o câncer de próstata é a segunda causa de morte por câncer entre homens, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Nos EUA, é a terceira causa de morte por câncer, atrás do de pulmão e colorretal. Nos estados Unidos, as estatísticas indicam que 1 a cada 6 homens vai ter câncer de próstata, mas apenas 1 em cada 34 vai morrer por causa da doença. A taxa de mortalidade da doença está em queda, em parte porque está sendo diagnosticada precocemente.
Exames para Diagnóstico:

Biópsia:
 a biópsia é o único procedimento capaz de confirmar a presença de um câncer. O principal método utilizado nos casos de próstata é a core biópsia ou punção por agulha grossa. Em boa parte das vezes, o exame é feito com auxílio de uma ultrassonografia transretal, que ajuda a guiar o médico na inserção de uma agulha pela parede do reto até a próstata, removendo uma pequena amostra de tecido. Alguns especialistas preferem realizar a biópsia através da pele entre o reto e o escroto. O procedimento é rápido (dura cerca de 15 minutos). Como o câncer pode estar em apenas uma pequena área da próstata, a biópsia pode remover apenas tecido saudável, no que os especialistas chama de "falso negativo". Por isso, se o médico tem fortes suspeitas de um tumor, o exame pode ser repetido.
Cintilografia óssea: este exame é feito quando há suspeita de que o câncer atingiu os ossos. Uma pequena quantidade de um composto radioativo (geralmente difosfonato de tecnécio) é injetada no paciente e essa substância se acumula em áreas dos ossos, com anormalidades, que podem ser causadas por metástase (a disseminação do câncer), artrite ou outras doenças dos ossos.
Tomografia computadorizada: São múltiplas imagens de raios-X, produzidas enquanto a máquina gira em torno do paciente, combinadas por computador, para produzir uma imagem detalhada de uma parte do organismo. Geralmente, depois que as primeiras imagens são feitas, um contraste radioativo é injetado no paciente para definir melhor as estruturas do corpo. Em seguida, nova série de tomadas é feita. O exame pode revelar se o câncer de próstata se espalhou para os gânglios linfáticos da pelve. O exame é mais demorado que o raio-x convencional e o paciente tem de ficar imóvel numa mesa por cerca de meia hora ou mais. Algumas pessoas ficam um pouco aflitas por causa da sensação de confinamento dentro do equipamento.
Ressonância magnética (MRI): A ressonância usa ondas de rádio e ímãs fortes em vez de raios-X. A energia das ondas de rádio é absorvida e depois liberada num padrão dado pelo tipo de tecido do corpo e certas doenças. Um computador analisa os dados e os transforma em imagens detalhadas. No caso de câncer de próstata, ele ajuda a ver se a doença atingiu as vesículas seminais e a bexiga. O exame dura cerca de uma hora e o paciente fica deitado dentro de um tubo, o que é incômodo para quem sofre de claustrofobia. Além disso, a máquina faz um ruído que irrita algumas pessoas.
Radioimunocintilografia (ProstaScint): Como a cintilografia óssea, a radioimunocintilografia usa pequenas quantidades de material radioativo para ver se o câncer não está mais restrito à próstata, com a vantagem de que este exame identifica se a doença atingiu gânglios linfáticos e outros órgãos. Ele também identifica o câncer de outros problemas.
Biópsia de gânglio linfático: o exame é feito para checar se o câncer atingiu gânglios linfáticos. Se isto ocorreu, a cirurgia pode não ser a melhor opção de tratamento e o médico vai procurar alternativa. Há vários tipos de biópsia:
biópsia cirúrgica: o médico pode remover os gânglios linfáticos através de uma pequena incisão, durante a cirurgia para retirada da próstata. Os nódulos são analisados ao microscópio ainda durante a cirurgia e o resultado do exame ajuda o médico a decidir se é necessário remover mais tecido ou não.
laparoscopia: pequenas incisões são feitas no abdômen, através das quais câmera e equipamentos especiais são inseridos. O médico pode observar os nódulos linfáticos e removê-los. A vantagem é que a recuperação é rápida (1 ou 2 dias) e o paciente não fica com cicatrizes. O método pode ser usado quando médico e paciente optam por radioterapia em vez de cirurgia.
biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF): o médico também pode obter amostra do tecido dos gânglios linfáticos usando uma agulha fina e tomografia para guiá-lo. O método não é muito utilizado em câncer de próstata.


Sinais e sintomas
Em seus estágios iniciais, o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas. Dificuldade para urinar pode ser sintoma de câncer, mas também de hiperplasia benigna.

É recomendável consultar um urologista se o paciente apresentar os seguintes sintomas:
- urinar pouco de cada vez;
- urinar com freqüência, especialmente durante a noite, obrigando-o a se levantar várias vezes para ir ao banheiro;
- dificuldade para urinar;
- dor ou sensação de ardor ao urinar;
- presença de sangue na urina ou sêmen;
- ejaculação dolorosa


Pênis

Com incidência maior em homens entre 40 e 50 anos de idade, o câncer de pênis ocorre em 2,9 a 6,8 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. A principal causa é a falta de higiene e a presença da fimose. A limpeza do órgão genital durante o banho, por exemplo, impede o acúmulo de esmegma (secreção das glândulas que ficam sobre a pele que cobre a cabeça do pênis e comum principalmente quando há fimose), fator causador de inflamação crônica

No início, o câncer de pênis se apresenta na forma de células malignas concentradas nas camadas superficiais do pênis. Com o passar do tempo, o tumor se espalha pelo interior do orgão e atinge os linfonodos (ínguas) da virilha e abdome, configurando-se metástase. Quando chega a esse estágio, a amputação do órgão é quase inevitável. O papilomavírus humano (HPV), cuja contaminação ocorre por contato direto com a pele infectada (por meio das relações sexuais) é outra causa relacionada ao câncer de pênis.
No início, os tumores penianos são indolores ou pouco dolorosos, dificultando o diagnóstico precoce. Levantamento aponta que 90% dos pacientes que procuram pelo serviço de Urologia do Hospital A.C.Camargo se apresentam com doença avançada, com tumor grande e linfonodo aumentado. É fundamental que os pacientes deem importância às alterações visíveis no pênis e consultem um especialista, possibilitando assim que haja diagnóstico em fase inicial.

Como medida preventiva, é válido destacar que os pacientes portadores de fimose - condição onde não é possível fazer retração do prepúcio e exposição da glande para se fazer higiene - devem ser operados. Essa cirurgia, no entanto, não é necessária em termos de saúde pública para aqueles que apresentam apenas um excesso de prepúcio e conseguem expor a glande.  


Fígado




O fígado é o maior órgão sólido humano e localiza-se no abdômen superior, sob as costelas, do lado direito do corpo. É responsável pelo aproveitamento de um grande número de substâncias absorvidas pelo intestino e pela produção de várias proteínas que desempenham as mais diferentes funções no organismo, tais como a coagulação sanguínea e a defesa contra infecções. Um de seus produtos é a bile, que é armazenada na vesícula biliar e eliminada na primeira porção do intestino delgado, chamada duodeno, pelo ducto que interliga estas duas estruturas.

Tipos de Tumores do Fígado.
Os tumores hepáticos se dividem em benignos e malignos conforme seu comportamento clínico. Os tumores benignos não são capazes de se disseminar para outras regiões, enquanto os malignos podem enviar metástases para o próprio fígado, para linfonodos, para os ossos e outros órgãos.
Dentre os tumores benignos, destacam-se os hemangiomas, a Hiperplasia Nodular Focal (HNF) e os Adenomas. Os cistos são outro tipo de lesões hepáticas comuns e de comportamento benigno.
Os tumores malignos, por sua vez, dividem-se em primários e metastáticos.
Os tumores primários surgem das células do próprio fígado (hepatocarcinoma) ou dos canais da bile que existem no interior do órgão (colangiocarcinomas). Angiossarcomas e hepatoblastomas são outros tipos raros de tumores hepáticos.
O hepatocarcinoma é o tumor maligno que surge das células do fígado, chamados hepatócitos. Sua incidência no mundo todo é muito alta, com cerca de 500.000 novos casos diagnosticados ao ano.
Os tumores metastáticos são muito mais freqüentes que os tumores primários, pois o fígado é uma sede comum de metástases dos vários tipos de cânceres de praticamente todos os órgãos do corpo humano. As metástases mais comuns são as de câncer de intestino (cólon e reto) e de tumores neuroendócrinos, cujo tratamento sempre que possível é cirúrgico. Recentemente, casos selecionados de metástases hepáticas de outros órgãos, tais como sarcomas, tumores de rim, mama, melanoma, papila duodenal, tumores ginecológicos, e até mesmo de câncer gástrico têm sido considerados para tratamento cirúrgico.
O diagnóstico deste tumor é feito pela associação de exames de imagem (Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética) e laboratoriais (dosagem de Alfafeto-proteína – uma substância produzida pela maior parte destes tumores).

Eventualmente, uma biópsia de lesões suspeitas pode ser necessária. O PET-CT tem se demonstrado útil no estadiamento e decisão terapêutica em casos selecionados.

Sintomas
Geralmente a doença é pouco sintomática nas fases iniciais e quando os principais sintomas aparecem, já indicam doença em fase não inicial, incluindo a perda de peso, o aumento do volume abdominal (acúmulo de líquido dentro do abdômen – ascite) e a icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele pelo acúmulo de bilirrubina no organismo).


Pulmão

O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns do mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de um milhão e setecentos mil casos novos são diagnosticados anualmente.
Apesar de ser um tipo frequente de câncer e de causar muitas mortes, o câncer de pulmão é uma doença potencialmente evitável. O consumo de tabaco está estritamente associado ao desenvolvimento desse câncer e é a causa de cerca de 90% de todos os casos.
Geralmente os sintomas decorrentes do câncer de pulmão aparecem apenas quando a doença já está avançada. Por este motivo a minoria dos casos é identificada em fase inicial. Existem vários tipos diferentes de câncer de pulmão. Dividimos em dois grandes grupos:
- Câncer de células não-pequenas: são os mais comuns e constituídos por três subtipos: carcinomas de células escamosas, adenocarcinomas e carcinomas de células grandes.
- Câncer de células pequenas: são mais raros e têm comportamento mais agressivo.
Depois de definido o tipo de câncer de pulmão, é necessário determinar a extensão do tumor, chamado de estadiamento. Conforme o estádio, o câncer de pulmão pode ser classificado em I, II, III ou IV. Onde o estádio I representa os tumores mais iniciais, II os tumores pouco maiores, mas restritos aos pulmões, III os tumores avançados dentro do tórax, e IV são os tumores que já se disseminaram pelo organismo.
O tratamento do câncer de pulmão é definido de acordo com o tipo e com o estádio. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia são os principais recursos empregados para o tratamento. Apesar de ser uma doença grave e de ter comportamento agressivo, atualmente, os pacientes portadores de câncer de pulmão têm muitos recursos para tratar a doença ou pelo menos para amenizar as suas consequências. A seguir passaremos a discutir de forma um pouco mais aprofundada as diferentes características do câncer de pulmão.
Epidemiologia
O câncer de pulmão é o terceiro mais comum no mundo, depois do câncer de mama e do câncer de próstata. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, mais de um milhão e meio de casos novos são diagnosticados anualmente em todo o planeta. Além de ser muito frequente, o câncer de pulmão representa a principal causa de morte por câncer em todo o mundo, causando cerca de 1.400.000 mortes todos os anos. O câncer de pulmão é diagnosticado depois dos cinquenta anos de idade em 90% dos casos, sendo a faixa etária de 60 anos a 70 anos a mais frequentemente comprometida.
Uma observação muito interessante em relação ao câncer de pulmão é a mudança na sua frequência conforme o sexo. Até pouco tempo atrás o câncer de pulmão comprometia quase que exclusivamente os homens, porém nas últimas décadas a incidência vem aumentando progressivamente entre as mulheres, enquanto que entre os homens já é observada uma tendência da diminuição do número de casos. Tanto que, atualmente, o câncer de pulmão compromete as mulheres quase que na mesma proporção dos homens. Este aumento no número de casos dos tumores pulmonares em mulheres se deve ao consumo crescente de tabaco e a maior dificuldade que as mulheres fumantes têm de deixar de fumar. Além disso, estudos recentes sugerem que talvez as mulheres sejam mais susceptíveis aos efeitos cancerígenos dos componentes do cigarro.
Uma das grandes dificuldades do câncer de pulmão é a característica de somente apresentar sintomas ou sinais quando já está em fase mais avançada. Por este motivo, a grande maioria dos casos é descoberta tardiamente, somente menos de 20% dos casos são diagnosticados em fases iniciais.
Não existem sintomas específicos de câncer pulmonar e as manifestações se confundem com as de outras doenças respiratórias, a maioria delas também relacionadas ao consumo de tabaco, tais como o enfisema pulmonar, bronquite e pneumonias. As manifestações observadas com maior frequência são: tosse, falta de ar, chiado, presença de sangue no catarro e dor no peito. Diminuição do apetite e perda rápida de peso também são sinais que devem chamar a atenção para a possibilidade de câncer. Qualquer uma destas manifestações observadas em fumantes, tanto em homens quanto em mulheres, devem servir como um alerta para procurar orientação médica.
Frente a qualquer suspeita de câncer pulmonar alguns exames serão solicitados pelo médico. De maneira geral o primeiro exame a ser realizado é uma radiografia simples do tórax, que serve como um exame de avaliação inicial para o diagnóstico de câncer.  Qualquer suspeita de anormalidade no exame de raios-X, levará à necessidade de se fazer uma tomografia computadorizada do tórax. 

Atualmente a tomografia computadorizada do tórax é um exame de fácil acesso e que fornece informações muito detalhadas sobre os pulmões. Este é o melhor exame para se pesquisar a presença de câncer do pulmão. Caso estes exames evidenciem alterações suspeitas de câncer, será necessária a realização de uma biópsia, que significa a retirada de um pequeno fragmento da área suspeita para a análise. Somente o resultado da biópsia pode confirmar a presença de câncer do pulmão.

Os principais exames realizados para se obter a biópsia são a broncoscopia e a punção guiada pela tomografia computadorizada. A escolha do melhor exame para a biópsia depende de algumas características particulares que serão consideradas pelo médico.
A broncoscopia é um exame endoscópico que permite ao médico visualizar o interior dos brônquios. Pode ser realizado sob anestesia local e sedação, sem necessidade de permanecer internado. Além disso, caso se observe alguma alteração nos brônquios, a biópsia poderá se realizada para esclarecimento diagnóstico.
Nem todos os tumores do pulmão podem ser identificados dentro dos brônquios, por este motivo a broncoscopia não consegue determinar o diagnóstico preciso de câncer de pulmão em muitos casos. Para saber mais sobre a broncoscopia, clique aqui.
Quando isso não é possível, outro exame muito utilizado para biópsia de lesões pulmonares é a punção percutânea orientada pela tomografia. Este exame é feito sob anestesia local, em geral pelo médico radiologista, e consiste na introdução de uma agulha pela pele do tórax até se atingir a lesão pulmonar. Por meio dessa agulha pode-se realizar a biópsia da lesão. Este exame é bem tolerado pelos pacientes, e tem baixo risco.
Apenas com o resultado da biópsia é que se pode confirmar o diagnóstico de câncer de pulmão. Além disso, a biópsia permite que se identifique o tipo de câncer de pulmão. Existe mais de uma dezena de tipos diferentes de câncer de pulmão e esta classificação é importante porque tem implicações na escolha do tratamento e no prognóstico da doença.
Estadiamento
Depois de confirmado o diagnóstico de câncer de pulmão, o próximo passo é determinar a extensão da doença, ou seja o estadiamento. O câncer de pulmão pode estar localizado estritamente dentro do pulmão ou ter se disseminado para outros órgãos. Cérebro, ossos, fígado e adrenais são os órgão mais frequentemente comprometidos pelo câncer de pulmão e devem ser pesquisados com maior detalhe pelos exames de estadiamento. A ressonância nuclear magnética do cérebro pode identificar a presença de metástases no cérebro, o PET-CT é útil para pesquisar metástases em todos os outros órgãos. Além disso, outros exames podem ser necessários, conforme a avaliação médica em cada caso.
Conforme os achados nestes exames, o câncer de pulmão é classificado em sete estádios: IA, IB, IIA, IIB, IIIA, IIIB e IV, sendo IA representa tumores muito pequenos (menores que 2 cm) e restritos ao pulmão, e vai-se aumentando progressivamente a extensão da doença, até se chegar ao estádio IV, que são tumores avançados caracterizados pela presença de metástases (comprometimento de outros órgãos a partir do tumor do pulmão).
Por ser uma doença de comportamento agressivo, na maioria das vezes o câncer de pulmão encontra-se em estádios avançados ao ser descoberto. A determinação do estádio é de fundamental importância para que o tratamento possa ser definido. Além disso, também determina o prognóstico esperado para cada caso.

Colo do Útero

O colo do útero é a parte mais baixa e estreita do útero, órgão do aparelho reprodutor feminino que tem duas partes: o corpo do útero (onde o bebê se desenvolve) e o colo, que liga o útero à vagina. O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, tem início no tecido que reveste esta região; e se desenvolve lentamente. Primeiramente, algumas células normais se transformam em células pré-cancerosas e, mais tarde, em cancerosas.
Esse processo pode levar anos, embora em alguns raros casos seja acelerado. Tais alterações recebem o nome de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). Em algumas mulheres, elas desaparecem sem necessidade de tratamento, mas podem exigir tratamento para que não se transformem em câncer.
Há dois tipos principais de câncer de colo do útero: os carcinomas de células escamosas - que representam entre 80% e 90% dos casos - e os adenocarcinomas, de 10% a 20% do total.

A incidência de câncer de colo de útero é muito alta nos países subdesenvolvidos  e em desenvolvimento e mais baixo nos países desenvolvidos. A principal razão é a realização regular de exames preventivos, sobretudo o Papanicolaou, que detecta a doença em seus estágios iniciais, aumentando assim as chances de sucesso do tratamento. Nos países pobres e em desenvolvimento, porém, a procura e o acesso ao exame ainda é problemático, o que explica a alta incidência da doença.
No Brasil a incidência de câncer de colo de útero é alta e apenas este ano estima-se a ocorrência de cerca de 19 mil novos casos, o que significa o terceiro câncer mais comum entre as brasileiras, atrás apenas dos de pele e de mama.

Pele não melanoma

Não costumamos pensar na pele como um órgão, mas é isso o que ela é: o maior órgão de nosso corpo, responsável pela troca de calor e água com o ambiente, encarregado de proteger os órgãos internos contra bactérias e de captar e enviar para o cérebro informações sobre calor, frio, dor e tato. A pele tem três camadas, a epiderme (mais externa), a derme e o tecido subcutâneo, mais profundo.
A epiderme é bem fina e, por sua vez, tem três camadas: a superior, formada por células chamadas queratinócitos, a média e a mais interna, formada pelas chamadas células basais.
As células basais dão origem aos queratinócitos também chamadas células escamosas, que produzem queratina e impermeabilizam a pele e, aos melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento marrom que dá cor à pele e cuja função é proteger as camadas mais profundas da pele contra os efeitos nocivos da radiação solar.
Negros e brancos possuem a mesma quantidade de melanócitos, mas as pessoas de pele escura produzem mais melanina, especialmente uma chamada eumelanina, mais eficiente na proteção contra os raios ultravioletas (UV) do sol. É por isso que negros e afro-descendentes têm menor risco de desenvolver câncer de pele.
A derme, a camada intermediária da pele, é mais espessa que a epiderme e abriga as glândulas sebáceas, folículos pilosos (as raízes dos pêlos), vasos sanguíneos e nervos.
O tecido subcutâneo às vezes chamado de hipoderme é responsável pela retenção do calor do corpo e funciona como um "colchonete", que absorve impactos e protege os órgãos internos contra choques e pancadas.

Tipos de câncer de pele
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e representa mais da metade dos diagnósticos de câncer. São mais de um milhão de novos casos por ano nos Estados Unidos e cerca de 120 mil novos casos no Brasil.
Há dois tipos básicos de câncer de pele, os não-melanoma, geralmente das células basais ou das escamosas, e os melanomas, que têm origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina.
Os não-melanoma representam 95% do total dos casos de câncer de pele e os dois tipos mais comuns são o basocelular (carcinoma de células basais) e o espinocelular (carcinoma de células escamosas).
O carcinoma basocelular ou de células basais tem origem nas células basais da epiderme e representam 75% dos casos de câncer de pele. É mais comum em pessoas de meia-idade e idosos e geralmente aparece em áreas muito expostas ao sol, como o rosto e o pescoço. Como o hábito de tomar sol e ir à praia por longos períodos se popularizou nas últimas décadas, esse tipo de câncer tem aparecido em pessoas cada vez mais jovens. O carcinoma basocelular se desenvolve lentamente e dificilmente se espalha para outras áreas do corpo, mas exige tratamento mesmo assim. E, entre 35% e 50% das pessoas que tiveram esse câncer de pele vão ter outro num prazo de 5 anos após o diagnóstico. Isso significa que quem já teve câncer de pele tem de fazer um acompanhamento permanente.
O carcinoma espinocelular ou de células escamosas tem origem na camada mais externa da epiderme e responde por 20% do total de casos. Geralmente aparece no rosto, orelha, lábios, pescoço e no dorso da mão. Pode também surgir de cicatrizes antigas ou feridas crônicas da pele em qualquer parte do corpo e até nos órgãos genitais. Carcinomas espinocelulares têm risco maior que o basocelular de invadir o tecido gorduroso, atingir os linfonodos (gânglios linfáticos) e outros órgãos.
Há vários outros tipos de câncer não-melanoma, mas são bem mais raros e representam apenas 1% do total.

Lesões cancerizáveis da pele
A maioria dos tumores de pele são benignos, dificilmente se transformam em câncer, mas é um sinal de que alguma coisa está errada em sua pele e você deve procurar um especialista.
Queratose actínica: são lesões pré-cancerosas provocadas pelo efeito cumulativo da exposição aos raios ultravioleta. Caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas lesões ásperas, avermelhadas ou cor da pele, no rosto, orelhas, dorso da mão, braços e até na cabeça de homens calvos. É mais comum em pessoas de meia-idade e pele clara. São classificadas histologicamente em cinco tipos: hipertrófica, atrófica, bowenóide, acantolítica e pigmentada. Pode apresentar transformação desenvolvendo o carcinoma espinocelular.
Carcinoma espinocelular in situ ou doença de Bowen: é o estágio inicial do câncer de pele de células escamosas. In situ significa que o câncer ainda está restrito ao local onde se originou e se caracteriza pelo aparecimento de manchas rosadas na pele, também provocadas pela exposição ao sol. Clinicamente, caracteriza-se por área eritematosa coberta por crostas, com lesões bem definidas com bordas irregulares. A maioria dos pacientes são idosos e, em um terço deles as lesões são múltiplas. A cirurgia é o tratamento de escolha, com melhores índices de cura, porém a radioterapia, crioterapia e quimioterapia também são empregadas.
Leucoplasia oral: é caracterizada por mancha ou placa branca localizada na mucosa oral ou língua. As lesões são desencadeadas por trauma mecânico (próteses dentárias) ou trauma químico (fumo). A transformação maligna é rara, mas toda lesão leucoplásica na cavidade oral deve ser biopsiada. O tratamento consiste no afastamento do mecanismo de trauma, seja ele mecânico ou químico, e avaliação periódica. Cirurgicamente, podemos realizar biópsia excisional para lesões pequenas e a crioterapia ou eletrocoagulação para lesões maiores.
Carcinoma in situ da mucosa oral: ou papilomatose oral florida. O diagnóstico histológico é obrigatório. No tratamento cirúrgico das formas localizadas podemos utilizar a crioterapia ou curetagem e eletrocoagulação. O uso do etretinato sistêmico também é realizado com boas respostas.
Queratoacantoma: assemelha-se clínica e histopatologicamente ao carcinoma espinocelular. Localiza-se de preferência em áreas descobertas como face, antebraço, dorso das mãos e pescoço. Existem formas solitárias ou múltiplas. Há fase de crescimento rápido (4 a 8 semanas), período estacionário e involução espontânea (4 a 6 meses). A exérese total da lesão é importante para o diagnóstico e o exame histopatológico é imperativo.
Por ser um câncer que compromete inicialmente a pele, o diagnóstico precoce pode ser feito na maioria dos casos apenas com exame físico, dispensando a necessidade de exames sofisticados. O diagnóstico precoce é a chave para o tratamento de qualquer tipo de câncer, e também para o câncer de pele.
Várias são as características que podem levar a suspeitar de um câncer de pele: qualquer lesão de pele que apresente características semelhantes às descritas aqui devem ser analisadas por um profissional especializado, para seu correto diagnóstico e tratamento. A auto-medicação não é recomendada, pois aquilo que serviu para o seu vizinho pode não ser o melhor para você, e pior, pode ainda atrapalhar o seu tratamento.

São sinais característicos do câncer de pele:
- Lesão em forma de nódulo de coloração rósea, avermelhada ou escura, de crescimento lento, porém progressivo;
- Qualquer pinta na pele de crescimento progressivo, que apresente prurido (coceira), sangramento freqüente, ou mudança nas suas características (coloração, tamanho, consistência, etc.);
- Qualquer ferida que não cicatrize espontaneamente em 4 semanas;
- Qualquer mancha de nascimento que mude de cor, espessura, ou tamanho.
- A avaliação médica, o exame físico minucioso e os métodos diagnósticos auxiliares (biópsia de pele, dermatoscopia) devem ser realizados quando necessário. A Dermatoscopia é um método usado para diagnosticar lesões de pele, incluindo nevos e outras lesões benignas, carcinomas e o melanoma cutâneo e, também, para indicar ou contra-indicar cirurgias.
O Dermatoscópio é um aparelho que emite luz halógena e amplia a lesão a ser examinada em 10 vezes. Podemos assim identificar estruturas e atribuir notas às lesões, classificando-as em benignas, suspeitas ou malignas.

Grupos de Risco para o Desenvolvimento de Câncer de Pele:
Vários são os sinais que devem alertar os médicos e pacientes quanto a possibilidade de um indivíduo vir a apresentar um câncer de pele:
- Pessoas com história pessoal de câncer de pele;
- Pessoas que possuem familiares que já tiveram câncer de pele;
- Pessoas de pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos loiros ou ruivos;
- Pessoas com a imunidade reduzida, por doença ou por medicamentos;
- Pessoas albinas ou portadoras de algumas doenças que predispõem ao câncer de pele;
- Pessoas que já se expuseram ou se expõem ao sol excessivamente;
- Pessoas expostas prolongadamente a raios X, raios ultravioleta, arsênico, ou outros produtos químicos;
-  Pessoas que possuem uma quantidade grande de pintas;
- Pessoas que possuem cicatrizes há muitos anos, as quais apresentam ulcerações freqüentes

Pele Melanoma

Não costumamos pensar na pele como um órgão, mas é isso o que ela é: o maior órgão de nosso corpo, responsável pela troca de calor e água com o ambiente, encarregada de proteger os órgãos internos contra bactérias e de captar e enviar para o cérebro informações sobre calor, frio, dor e tato. A pele tem três camadas, a epiderme (mais externa), a derme e o tecido subcutâneo, mais profundo.
A epiderme é bem fina e, por sua vez, tem três camadas: a superior, formada por células chamadas queratinócitos, a média e a mais interna, formada pelas chamadas células basais.
As células basais dão origem aos queratinócitos também chamados células escamosas, que produzem queratina e impermeabilizam a pele. Nesta região existem também os melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento marrom que dá cor à pele e cuja função é proteger as camadas mais profundas da pele contra os efeitos nocivos da radiação solar.
Negros e brancos possuem a mesma quantidade de melanócitos, mas as pessoas de pele escura produzem mais melanina, especialmente uma chamada eumelanina, muito eficiente na proteção contra os raios ultravioleta (UV) do sol. É por isso que negros e afro-descendentes têm menor risco de desenvolver câncer de pele.
A derme, a camada intermediária da pele, é mais espessa que a epiderme e abriga as glândulas sudoríparas, folículos pilosos (as raízes dos pêlos), vasos sanguíneos e nervos.
O tecido subcutâneo às vezes chamado de hipoderme é responsável pela retenção do calor do corpo e funciona como um “colchonete”, que absorve impactos e protege os órgãos internos contra choques e pancadas.

Tipos de câncer de pele
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e representa mais da metade dos diagnósticos de câncer. São mais de um milhão de novos casos por ano nos Estados Unidos e cerca de 120 mil novos casos no Brasil. Desse total, cerca de 5% são melanomas, os principais responsáveis por mortes por câncer de pele.
Há dois tipos básicos de câncer de pele, os não-melanoma, geralmente das células basais ou das escamosas, e os melanomas, que têm origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina.

Na maioria das vezes, melanomas aparecem em pessoas de pele clara, no tronco nos homens, ou, em membros inferiores nas mulheres – embora possam surgir em outras partes do corpo também. Apesar de mais comuns em pessoas de pele clara, negros e seus descendentes não estão livres da doença.
Descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável. Porém, se diagnosticado tardiamente, tende a se espalhar para outras partes do corpo em um processo chamado metástase. Ele é bem mais raro que os carcinomas baso e espinocelular, mas é uma doença bem mais grave.
É recomendável checar a sua pele pelo menos uma vez por mês usando um espelho. É uma forma de você conhecer o padrão de suas pintas, sardas, verrugas e perceber se ocorrer alguma mudança. Fique atento ao aparecimento de novos sinais na pele, ou crescimento dos que já existem.

Pontos da pele que apresentam mudança de cor, forma ou tamanho exigem uma consulta ao médico. Qualquer ferimento, caroço, mancha, marca ou mudança na aparência da pele ou sua textura pode ser sinal de câncer de pele.

Pintas ou sinais normais
Um pinta sem suspeita de malignidade é geralmente marrom ou preta, de coloração uniforme, chata ou levemente elevada em relação ao restante da pele.

Pode ser redonda ou oval e costumam ser menores que a borracha da extremidade de um lápis. Elas podem estar na pele já no nascimento ou aparecer depois e são “estáveis”, mantêm tamanho, forma e cor por muitos anos – elas podem clarear nas pessoas idosas.

Pintas ou sinais anormais
Aparelhos chamados dermatoscópios, existentes nos consultórios, podem dizer a diferença entre pintas suspeitas ou não, mas existem algumas características que caracterizam as pintas preocupantes. E podem ser classificadas em uma regra chamada ABCD:

- Assimétricas: a metade da pinta não “casa” com a outra metade
- Bordas irregulares: elas são dentadas, chanfradas, com sulcos
- Cor: a coloração não é a mesma em toda pinta, há diferentes tons de marrom, preto e, às vezes, azul,
vermelho ou branco.
- Diâmetro: a pinta tem mais de 0,5 cm (embora médicos diagnostiquem melanomas bem menores) 
Alguns melanomas fogem dessa descrição e o melhor é procurar um especialista se você suspeitar de algo diferente.
Em caso de suspeita de melanoma, seu médico irá perguntar quando a mudança em sua pele surgiu, se ela aumentou de tamanho ou mudou de aparência, se alguém mais em sua família teve câncer de pele e sobre a sua exposição aos fatores de risco.
O especialista deverá também observar tamanho, forma, cor, textura da lesão, se ela sangra ou descama. Ele vai checar se há outras manchas e pintas suspeitas e verificar se há inchaço dos linfonodos (gânglios linfáticos), do pescoço, axilas, virilha, que pode indicar que o melanoma se espalhou.
A confirmação ou não do diagnóstico de câncer de pele é feito através de uma biópsia, a retirada de uma amostra de tecido que vai ser analisada ao microscópio. Existem vários tipos de biópsia, sempre feitas com anestesia e a opção vai depender do tamanho da lesão e de sua localização no corpo.
Nos casos de suspeita de melanoma, os especialistas geralmente removem todo tumor durante a biópsia, método chamado biópsia excisional ou biópsia de excisão.
Em alguns casos raros, o melanoma se espalha (metástase) para linfonodos (gânglios linfáticos), pulmões, cérebro ou outros órgãos enquanto a lesão na pele ainda é muito pequena. Quando isso ocorre, o melanoma metastático pode ser confundido com um câncer que teve início nesses órgãos. Por exemplo, descobre-se um câncer que parece ser de pulmão, mas que na verdade é um melanoma que atingiu o pulmão. Nesses casos, as amostras da biópsia são examinadas para ver se trata de melanoma, porque diferentes tipos de câncer exigem diferentes tratamentos.

Lesões pré-cancerosas (ou mesmo o câncer de colo de útero em seus estágios iniciais) geralmente não apresentam sintomas. Estes só aparecem nos casos mais avançados. E o aparecimento de qualquer dos sintomas a seguir deve ser comunicado ao médico:
  • * Aparecimento de secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum
  • * Sangramento leve, fora do período menstrual
  • * Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha íntima ou exame ginecológico

Esses sintomas não significam que a mulher tem câncer. Podem indicar vários outros problemas, mas revelam que é preciso consultar um médico.

Se suspeitar de lesão pré-cancerosa ou de câncer, o médico poderá pedir novos exames, entre eles:
Colposcopiaesse exame permite examinar o colo do útero através de um aparelho chamado colposcópio, que se assemelha a um par de binóculos. Ele produz uma imagem ampliada entre 10 a 40 vezes, permitindo que o médico identifique lesões imperceptíveis a olho nu.
Biópsiaremoção de uma amostra de tecido, que será analisada ao microscópio para ver se há células cancerosas.

Sintomas
Lesões pré-cancerosas (ou mesmo o câncer de colo de útero em seus estágios iniciais) geralmente não apresentam sintomas. Estes só aparecem nos casos mais avançados e o aparecimento de qualquer dos sintomas a seguir deve ser comunicado ao médico:
  • * Aparecimento de secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum
  • * Sangramento leve, fora do período menstrual
  • * Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha íntima ou exame ginecológico

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