sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Abertura e o O pensamento que constrói

Foto: Abertura - Andrea de Godoy

Não sei me preocupar com problemas futuros,
Não sei rir do que não acho graça,
Não sei fingir com o que não me toca,
Não sei molhar o pé sem molhar a roupa,
Tomar banho sem lavar o cabelo,
Não sei olhar alguém sem enxergar-lhe a alma,
Não sei olhar para o céu sem me sentir livre,
Não sei olhar um bicho sem sorrir,
Não sei olhar para você sem me entregar inteira,
Sem mergulhar, sem te querer para mim...
Eu sei viver as minhas verdades,
Acredito sempre no que sinto,
Mas não gosto de frases feitas, de saberes prontos, de rotinas perfeitas,
Não gosto de receita de bolo, de uniforme, de críticos profissionais,
Não gosto do socialmente aceitável, do esteticamente correto, de falsos intelectuais,
Eu gosto de história em quadrinhos, de livro de filosofia,
Gosto de romance, de drama,
Só não gosto de jornal,
Jornal suja a mão, tem notícia triste, não gosto de jornal...
Gosto de fotografia,
De café com conversa,
De chuva na vidraça
Gosto de silêncio,
Eu gosto muito de silêncio fora, mais gosto ainda mais quando há silêncio dentro de mim,
Gosto de andar na praia,
Gosto de sorvete, mesmo no inverno,
Gosto de banho demorado,
Gosto do teu riso,
Não só o sorriso, o riso mesmo, aquele que te faz parecer um menino...
Gosto de pessoas felizes, gosto daquelas que são profundas,
Sei reconhecer o valor da tristeza,
Mas prefiro sempre a alegria,
Adoro tempestades e aquele vento que tudo varre,
Gosto de misturar doce e salgado,
De dormir até tarde,
Gosto de assistir desenho animado, mesmo aqueles que eu já vi muitas e muitas vezes,
Gosto de ouvir as pessoas falando,
Mas quando elas falam de coração, quando elas se despem, se abrem,
Hoje, eu gosto mais de gente do que gostava antes,
Porque, hoje, a minha casca é mais fina,
Eu não me protejo tanto,
Gosto mais de mim, hoje, do que gostava antes,
Porque de tanto me proteger, às vezes, nem eu mesma me via,
E, hoje, eu me mostro para quem quiser ver...
Para quem puder ver...
Não sei me preocupar com problemas futuros,
Não sei rir do que não acho graça,
Não sei fingir com o que não me toca,
Não sei molhar o pé sem molhar a roupa,
Tomar banho sem lavar o cabelo,
Não sei olhar alguém sem enxergar-lhe a alma,
Não sei olhar para o céu sem me sentir livre,
Não sei olhar um bicho sem sorrir,
Não sei olhar para você sem me entregar inteira,
Sem mergulhar, sem te querer para mim...
Eu sei viver as minhas verdades,
Acredito sempre no que sinto,
Mas não gosto de frases feitas, de saberes prontos, de rotinas perfeitas,
Não gosto de receita de bolo, de uniforme, de críticos profissionais,
Não gosto do socialmente aceitável, do esteticamente correto, de falsos intelectuais,
Eu gosto de história em quadrinhos, de livro de filosofia,
Gosto de romance, de drama,
Só não gosto de jornal,
Jornal suja a mão, tem notícia triste, não gosto de jornal...
Gosto de fotografia,
De café com conversa,
De chuva na vidraça
Gosto de silêncio,
Eu gosto muito de silêncio fora, mais gosto ainda mais quando há silêncio dentro de mim,
Gosto de andar na praia,
Gosto de sorvete, mesmo no inverno,
Gosto de banho demorado,
Gosto do teu riso,
Não só o sorriso, o riso mesmo, aquele que te faz parecer um menino...
Gosto de pessoas felizes, gosto daquelas que são profundas,
Sei reconhecer o valor da tristeza,
Mas prefiro sempre a alegria,
Adoro tempestades e aquele vento que tudo varre,
Gosto de misturar doce e salgado,
De dormir até tarde,
Gosto de assistir desenho animado, mesmo aqueles que eu já vi muitas e muitas vezes,
Gosto de ouvir as pessoas falando,
Mas quando elas falam de coração, quando elas se despem, se abrem,
Hoje, eu gosto mais de gente do que gostava antes,
Porque, hoje, a minha casca é mais fina,
Eu não me protejo tanto,
Gosto mais de mim, hoje, do que gostava antes,
Porque de tanto me proteger, às vezes, nem eu mesma me via,
E, hoje, eu me mostro para quem quiser ver...
Para quem puder ver...


 - Andrea de Godoy


Foto: O pensamento que constrói - Paulo Roberto Gaefke

Tenho visto muita gente de cabeça baixa,
olhar perdido no horizonte, meio largado no espaço.
Gente que ainda não sabe o que vai fazer do amanhã,
se o amanhã chegar e quase sempre, deixa o dia passar.

Plantam diariamente pés de jilós, sempre amargos,
e esperam sonhadoramente, colher morangos doces.

A vida meu amigo, minha amiga, é exigente!
Ela adora pessoas determinadas, que não aceitam derrotas simples.
Gente testada na dor, que passa pelo crivo do abandono, as vezes da solidão.
E ainda assim, enxugam as lágrimas e seguem seu caminho.
Gente que sabe que depois da curva já é outra rua.
Que depois da meia noite já é dia e não há escuridão que resista ao sol do dia.

Gente que olha para o céu encoberto e sabe que o sol está lá.
Gente que não se lamenta pelo prato simples de comida, antes agradece.
E o coração dessa gente se aquece e a vida, professora sábia e zelosa,
encantada com a sua determinação, libera bençãos, frutos, conquistas.
Até o que era para dar errado dá certo, até o que nem era para ser será.
A energia da certeza, a energia dos fortes, dos que sabem que estão no caminho certo.
É esse caminho que eu quero que você encontre e olhe sem medo.
Ainda que o início seja só de pedras e espinhos, saiba que logo mais,
Logoa frente, há um bsoque florido e água em abundância,
para quem não para e desiste, para quem segue adiante.
Firme, forte e confiante.

É assim que a vida quer te ver.
Então, que assim seja!

Tenho visto muita gente de cabeça baixa,
olhar perdido no horizonte, meio largado no espaço.
Gente que ainda não sabe o que vai fazer do amanhã,
se o amanhã chegar e quase sempre, deixa o di
a passar.

Plantam diariamente pés de jilós, sempre amargos,
e esperam sonhadoramente, colher morangos doces.

A vida meu amigo, minha amiga, é exigente!
Ela adora pessoas determinadas, que não aceitam derrotas simples.
Gente testada na dor, que passa pelo crivo do abandono, as vezes da solidão.
E ainda assim, enxugam as lágrimas e seguem seu caminho.
Gente que sabe que depois da curva já é outra rua.
Que depois da meia noite já é dia e não há escuridão que resista ao sol do dia.

Gente que olha para o céu encoberto e sabe que o sol está lá.
Gente que não se lamenta pelo prato simples de comida, antes agradece.
E o coração dessa gente se aquece e a vida, professora sábia e zelosa,
encantada com a sua determinação, libera bençãos, frutos, conquistas.
Até o que era para dar errado dá certo, até o que nem era para ser será.
A energia da certeza, a energia dos fortes, dos que sabem que estão no caminho certo.
É esse caminho que eu quero que você encontre e olhe sem medo.
Ainda que o início seja só de pedras e espinhos, saiba que logo mais,
Logoa frente, há um bsoque florido e água em abundância,
para quem não para e desiste, para quem segue adiante.
Firme, forte e confiante.

É assim que a vida quer te ver.
Então, que assim seja!


 - Paulo Roberto Gaefke



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