segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ÚLTIMA NOTICIAS SOBRE O CÂNCER

 Congresso Americano de Oncologia Clínica de 2012 ( ASCO ), iniciado em 1º de junho de 2012, 
em Chicago, foram apresentados novos dados positivos sobre um novo medicamento que  
melhora o tratamento do câncer de mama metastático do tipo HER2-positivo – um dos tipos
 mais agressivos, que acomete até 20% das pacientes. Os resultados demonstraram que  a 
droga T-DM1, ainda não aprovada pelo FDA e portanto não comercializada, consegue prolongar
a sobrevida e retardar a evolução da doença nessas pacientes, sem causar os efeitos
 colaterais típicos da quimioterapia. Um novo  estudo clínico com o medicamento foi 
apresentado com destaque neste domingo em sessão plenária, durante a ASCO.
O T-DM1 está em fase final de testes. Ele é formado pela combinação do anticorpo
 monoclonal Trastuzumabe ( Herceptin ) e pelo quimioterápico emtansine (DM1). As duas 
substâncias já existiam no mercado, sendo que o trastuzumabe é usado rotineiramente no 
tratamento do câncer. A diferença é a combinação de duas drogas de mecanismos 
diferentes para potencializar e direcionar o efeito terapêutico. Juntas, elas conseguem ter
 uma ação mais específica, atuando virtualmente apenas nas células malignas. O Herceptin se
 liga às células malignas com o receptor  HER2 na sua membrana celular.. Uma vez que esse 
primeiro passo é dado, o quimioterápico emtansine é então injetado para dentro da célula,
 levando à  sua destruição . Sendo uma terapia direcionada  os efeitos colaterais são
 minimizados pois não  ataca as células saudáveis do corpo , evitando vômitos,  queda de
 cabelo e diarreia.
Pesquisas – O estudo foi realizado com 991 pacientes (cerca de 50 brasileiros), sendo que todas 
já haviam sido tratadas apenas com trastuzumabe. Metade do grupo recebeu, então, T-DM1, e
 a outra metade o tratamento padrão com os quimioterápicos lapatinibe e capecitabina. 
Aquelas que tomaram o T-DM1 não apresentaram progressão da doença por um tempo 35%
 maior — ficaram, em média, 9,6 meses sem o avanço da doença, contra 6,4 meses no grupo controle.
Das pacientes que tomaram o T-DM1, 43,6% tiveram os tumores reduzidos, enquanto apenas 

30,8% do grupo controle apresentaram redução. A sobrevida com a nova droga também foi
 maior. No grupo que recebeu o medicamento, houve um aumento de 7,1 meses na 
qualidade de vida — sem nenhum sintoma. No grupo que recebeu os quimioterápicos tradicionais,
 o aumento foi de 4,6 meses.
De acordo com a Roche, farmacêutica responsável pelo T-DM1, a droga deve ser submetida para 
aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, sigla em inglês) e para a
 Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) ainda este ano.
Infelizmente no Brasil, devido a burocracia vigente, com sorte o medicamento poderá chegar, 
ao país em 2014.
Texto editado pelo Dr. Eduardo Johnson - Oncotek
Lançamento de Zelboraf em Junho de 2012 no Brasil
Apesar do atraso de quase 1 ano e relação aos Estados Unidos, o medicamento 

deve estar disponível no Brasil no final de junho de 2012..
A busca pela cura ou a prevenção do câncer é interminável, A cada ano que passa, a ciência nos 
apresenta mais novidades para ajudar os pacientes com a doença. Na semana passada, a
 Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou a pílula
 Zelboraf para pacientes com melanoma em etapa avançada ou inoperável, em particular em 
casos que apresentam uma mutação genética.
Um novo medicamento para tratar o câncer avançado de pele ou melanoma metastático
 duplicou praticamente o tempo médio de sobrevida, revela um estudo realizado com 130 
pacientes e divulgado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
Desenvolvido pela Genentech, filial americana do gigante suíço Roche, a droga "Zelboraf" foi
 aprovada pela agência de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos em 
agosto de 2011, o que a torna o primeiro novo tratamento contra o melanoma em 13 anos.
zelborafA pílula é voltada para o tratamento de pacientes com t
umores cancerosos, dos quais, expressam uma mutação
 genética chamada BRAF V600E, um tipo de proteína 
regularizadora do crescimento das células do corpo, que 
sofre mutações em cerca da metade dos pacientes com 
melanoma avançado.
O estudo mais recente, cujos resultados foram publicados 
pelo New England Journal of Medicine, acompanhou 132 pacientes em 13 centros médicos de 
Estados Unidos e Austrália.
Os pacientes tratados com o "Zelboraf" viveram em média 15,9 meses, contra uma expectativa de 
nove meses após a metástase.
"Sabíamos que este medicamento reduzia os melanomas em grande parte dos pacientes e
 que funcionava melhor que a quimioterapia, mas ainda não sabíamos que viviam mais tempo",
 disse Antoni Ribas, principal autor do estudo e professor de hematologia e oncologia do Jonsson 
Cancer Center, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
O "Zelboraf" pode ser utilizado para tratar a metade dos pacientes com melanoma metastático,
 ou cerca de 4 mil pessoas nos Estados Unidos anualmente, segundo os pesquisadores.
 Tomado em forma de comprimido duas vezes ao dia, o "Zelboraf" age bloqueando uma proteína 
ligada ao crescimento celular em pacientes com melanoma avançado cujos tumores mostram 
a mutação genética conhecida por BRAF V600E.
No total, 53% dos pacientes com esta mutação obtiveram redução de seus tumores em mais de
 30%, enquanto outros 30% experimentaram reduções menores. A droga não provocou resposta em 
14% dos pacientes.
Um inconveniente é que os pacientes parecem desenvolver resistência ao tratamento com o tempo,

 mas os cientistas estão tratando de encontrar maneiras de evitar que isto ocorra, disse Ribas.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 68.130 novos casos de melanoma foram diagnosticados
 nos Estados Unidos em 2010, com 8.700 óbitos.
A Organização Mundial de Saúde estima que o câncer de pele provoca 66 mil óbitos ao ano em todo 
o mundo, e 80% são atribuídos aos melanomas.
Chegou-se a conclusão de que a pílula Zelboraf é segura e que obtém-se resultado devido a 
uma prova clínica internacional em 675 pacientes com melanoma em estágio avançado que 
apresentava mutação, mas que não tinham recebido tratamento algum.
Texto editado pelo Dr. Eduardo Johnson - Oncotek

Lançado no Brasil novo tratamento para câncer de 

próstata: ABIRATERONA

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A abiraterona foi aprovada este mês no
 Brasil para ser usada por homens com 
câncer de próstata "resistente à castração" 
(que não respondem ao tratamento com
 hormonios) e que já não estavam 
respondendo a quimioterapia convencional. 
A abiraterona mostrou que pode prolongar 
a vida de homens com estágio avançado de 
câncer de próstata.
Dados de um Estudo financiado pela 
empresa fabricante do farmaco, Cougar
 Biotechnology, publicado no New 
England Journal of Medicine, 
mostraram que dos 1200 homens que foram separados para receber abiraterona juntamente 
com a prednisona ou placebo e prednisona, aqueles que receberam abiraterona sobreviveram por 
quase 15 meses, em comparação com 11 meses para os homens que tomaram o placebo.
 A dor também foi menor em um grande numero de pacientes tratados com abiraterona versus
 o grupo placebo (44% x 27%).
A abiraterona foi descoberta no Cancer Research UK, Londres. O professor Johann de Bono 
do ICR (Instituto de pesquisa de cancer) e The Royal Marsden Hospital conduziu estudos clínicos 
que culminaram na aprovação da droga pelo FDA e agora pela ANVISA.
A abiraterona bloqueia a síntese de testosterona que as células do cancer de próstata precisam

 para crescer. Ela foi projetada para bloquear a produção de hormônios masculinos em todos os 
tecidos, visando a CYP17, uma enzima essencial envolvida na síntese hormonal. A droga é 
particularmente útil para o tratamento de pacientes "resistentes à castração", forma agressiva 
de cancer de próstata, que parou de responder ao tratamento hormonal padrão. É uma conquista 
enorme transformar uma ideia em uma droga que oferece aos pacientes um tratamento seguro e eficaz.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a incidência do câncer de próstata deverá
 chegar a 40% no mundo nos próximos 25 anos. Varios institutos de pesquisa no mundo todo tem 
se empenhado na descoberta de novas opções de tratamento para os homens que já são 
estatística e para aqueles que, infelizmente, ainda farão parte dela.
As novas opções de tratamento que tem surgido devem ser muito comemoradas por 

pacientes, familiares e sociedade porque nós, da Oncotek, também estamos esperançosos 
com os resultados promissores dessa nova droga.
Texto elaborado pela Dr. Olga - Oncotek
Últimas novidades para o tratamento do câncer
O Congresso da ASCO ( American Society Clinical Oncology ), realizada em junho de 2011 em
 Chicago, apresenta ao mundo as últimas conquistas relacionadas ao câncer.
O melanoma, o tipo mais grave e letal de câncer de pele, que pode se disseminar para qualquer 
órgão e para o qual existem poucas opções terapêuticas, foi um grande destaque do 
congresso.  Foram apresentadas duas novas modalidades terapêuticas para o tratamento
 do melanoma metastático.
A primeira já lançada comercialmente nos Estados Unidos, é um anticorpo monoclonal,
o Ipilimumab, YERVOY, que se liga ao CTLA-4 na superfície dos linfócitos, tendo como 
resultado um aumento da resposta imunológica. Funciona como se retirasse o “freio” 
do sistema de uma maneira analógica e nesta condição a célula maligna do melanoma 
seria reconhecida como um “corpo estranho” e destruída. Entretanto foram observados
 efeitos colaterais semelhantes a doenças auto-imunes, como diarréia e reações
 cutâneas. De qualquer modo o beneficio alcançado compensa eventuais efeitos 
colaterais. Espera-se seu lançamento no Brasil para o final deste ano dependendo 
das agências reguladoras e do interesse da indústria farmacêutica.
O outro medicamento, que espera liberação pelo FDA para ser comercializado nos 
Estados Unidos, é uma droga “inteligente”, ou seja, ataca um dos fatores desencadeantes 
da proliferação da célula maligna, neste caso a mutação V600E do gene BRAF, que 
ocorre em mais de 50% dos casos de melanoma. O Vemurafenib, no estudo
 apresentado no congresso, reduziu o risco de morte pelo melanoma metastático
 em 74%, quando comparado ao grupo que utilizou a quimioterapia tradicional como 
controle. Os resultados foram tão importantes que os pacientes do grupo controle passaram
a utilizar o medicamento em teste.
A ONCOTEK, já solicita a verificação das mutações em BRAF 
e em c-KIT, em todos pacientes com melanoma metastático 
desde 2009, quando foram publicados estudos demonstrando
 a importância destes genes neste grupo de pacientes. A 
terapia personalizada se torna uma realidade com as novas drogas
 baseadas em mutações da célula
 maligna, sendo que o câncer de pulmão atualmente só deve ser tratado 
após analise genética.

Pesquisa mostra que álcool aumenta risco de câncer

Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, 
divulgaram nesta quarta-feira (22) a primeira evidência de que a 
bebida alcoólica pode ser cancerígena. A descoberta surge quase 
30 anos depois dos primeiros estudos da área levantarem uma ligação 
entre o consumo de álcool e certos tipos de tumor.
Líder do estudo, a pesquisadora Silvia Balbo afirmou em encontro na 
Filadélfia que o corpo humano quebra as moléculas do álcool que
 existem na cerveja, no vinho e nos licores. Este processo de 
metabolização forma o acetaldeído, que tem estrutura semelhante a de
 um composto conhecido por ser cancerígeno: o formaldeído, ligado a 
tumores nos pulmões, no nariz, no cérebro e no sangue (leucemia) humano. 
A substância, diz Silvia, também traz sérios danos ao DNA, o que pode 
acarretar anomalias no organismo da mesma forma como age o câncer.
“Nós, agora, temos a primeira evidência de que o  acetaldeído processado
 após o consumo de bebida prejudica drasticamente o DNA”, explicou 
Silvia no 244º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química.
A pesquisa foi feita em três semanas com dez voluntários que tinham de 
beber doses crescentes de vodca uma vez por semana. O grupo descobriu
 que os níveis de alteração do DNA aumentavam até 100 vezes horas após
 a ingestão da bebida, assim como nas células sanguíneas. Só após 24 
horas é que as taxas voltavam ao normal.
Silvia alerta que a maioria das pessoas tem um mecanismo de defesa, a 
enzimadesidrogenase, que transforma o acetaldeído em acetato, uma 
substância inofensiva para o corpo. Além disso,  ela pontua, é pouco
 provável que o câncer se desenvolva em pessoas que bebam pouco ou 
apenas socialmente, apesar de o álcool estar associado a outros
malefícios sociais.
No entanto, 30% dos asiáticos, cerca de 1,6 bilhão de pessoas, não têm 
essa enzima protetora. Como não conseguem "destruir" a substância
 cancerígena, eles estão mais propensos a adquirir câncer.
Bebida altera DNA e pode causar câncer, mostra pesquisa
PESQUISA INDICA QUE CHÁ VERDE PROTEGE CONTRA ALZHEIMER E CÂNCER
cha verde proteção câncer alzheimer
Estudo britânico afirma que compostos benéficos do chá são ativos mesmo depois da digestão. Ed Okello, coordenador do estudo, acredita que os benéficios do chá ficam ativos no corpo mesmo depois da digestão.
Um estudo da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência. A pesquisa, divulgada na publicação especializada "Phytomedicine", também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer.
No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido.
De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e
 Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a 
digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas
 também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos 
serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo.
"O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá 
verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes
 são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não 
digerida do chá", disse. "Além disso, também descobrimos que os compostos 
digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando 
de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências."
Chás verde e preto - Dois compostos já são conhecidos por seu papel
 importante no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma 
proteína conhecida como beta-amiloide.
Pesquisas anteriores mostraram que compostos conhecidos como polifenóis, 
presentes nos chás verde e preto, tem propriedades neuroprotetoras, pois se
 ligam a compostos tóxicos e protegem as células do cérebro.
Quando ingeridos, os polifenóis são quebrados e produzem uma mistura de
 compostos. Foram estes compostos que os cientistas de Newcastle testaram.
"É uma das razões pela qual temos que ser tão cuidadosos quando fazemos
 afirmações a respeito dos benefícios para a saúde de vários alimentos e suplementos", 
disse Okello."Existem certos compostos químicos que sabemos que são benéficos e podemos identificar alimentos que são ricos nestes compostos, mas o que acontece 
durante o processo de digestão é crucial para saber se estes alimentos estão mesmo nos fazendo bem."
Proteção de células - Os cientistas usaram modelos de células de tumor, expondo 
estas células a várias concentrações de diferentes toxinas e aos compostos do chá verde digerido.
"Os compostos químicos digeridos (do chá) protegeram as células (saudáveis), evitando 
que fossem destruídas pelas toxinas", disse Okello. "Também observamos que eles
 afetaram células cancerosas, desacelerando de forma significativa seu crescimento."
"O chá verde é usado há séculos na medicina tradicional chinesa, e o que temos aqui
 dá provas científicas do porquê pode ser eficaz contra algumas das doenças mais importantes que enfrentamos hoje", acrescentou.
fonte: BBC Brasil


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