em Chicago, foram apresentados novos dados positivos sobre um novo medicamento que
melhora o tratamento do câncer de mama metastático do tipo HER2-positivo – um dos tipos
mais agressivos, que acomete até 20% das pacientes. Os resultados demonstraram que a
droga T-DM1, ainda não aprovada pelo FDA e portanto não comercializada, consegue prolongar
a sobrevida e retardar a evolução da doença nessas pacientes, sem causar os efeitos
colaterais típicos da quimioterapia. Um novo estudo clínico com o medicamento foi
apresentado com destaque neste domingo em sessão plenária, durante a ASCO.
O T-DM1 está em fase final de testes. Ele é formado pela combinação do anticorpo
monoclonal Trastuzumabe ( Herceptin ) e pelo quimioterápico emtansine (DM1). As duas
substâncias já existiam no mercado, sendo que o trastuzumabe é usado rotineiramente no
tratamento do câncer. A diferença é a combinação de duas drogas de mecanismos
diferentes para potencializar e direcionar o efeito terapêutico. Juntas, elas conseguem ter
uma ação mais específica, atuando virtualmente apenas nas células malignas. O Herceptin se
liga às células malignas com o receptor HER2 na sua membrana celular.. Uma vez que esse
primeiro passo é dado, o quimioterápico emtansine é então injetado para dentro da célula,
levando à sua destruição . Sendo uma terapia direcionada os efeitos colaterais são
minimizados pois não ataca as células saudáveis do corpo , evitando vômitos, queda de
cabelo e diarreia.
monoclonal Trastuzumabe ( Herceptin ) e pelo quimioterápico emtansine (DM1). As duas
substâncias já existiam no mercado, sendo que o trastuzumabe é usado rotineiramente no
tratamento do câncer. A diferença é a combinação de duas drogas de mecanismos
diferentes para potencializar e direcionar o efeito terapêutico. Juntas, elas conseguem ter
uma ação mais específica, atuando virtualmente apenas nas células malignas. O Herceptin se
liga às células malignas com o receptor HER2 na sua membrana celular.. Uma vez que esse
primeiro passo é dado, o quimioterápico emtansine é então injetado para dentro da célula,
levando à sua destruição . Sendo uma terapia direcionada os efeitos colaterais são
minimizados pois não ataca as células saudáveis do corpo , evitando vômitos, queda de
cabelo e diarreia.
Pesquisas – O estudo foi realizado com 991 pacientes (cerca de 50 brasileiros), sendo que todas
já haviam sido tratadas apenas com trastuzumabe. Metade do grupo recebeu, então, T-DM1, e
a outra metade o tratamento padrão com os quimioterápicos lapatinibe e capecitabina.
Aquelas que tomaram o T-DM1 não apresentaram progressão da doença por um tempo 35%
maior — ficaram, em média, 9,6 meses sem o avanço da doença, contra 6,4 meses no grupo controle.
Das pacientes que tomaram o T-DM1, 43,6% tiveram os tumores reduzidos, enquanto apenas
30,8% do grupo controle apresentaram redução. A sobrevida com a nova droga também foi
maior. No grupo que recebeu o medicamento, houve um aumento de 7,1 meses na
qualidade de vida — sem nenhum sintoma. No grupo que recebeu os quimioterápicos tradicionais,
o aumento foi de 4,6 meses.
já haviam sido tratadas apenas com trastuzumabe. Metade do grupo recebeu, então, T-DM1, e
a outra metade o tratamento padrão com os quimioterápicos lapatinibe e capecitabina.
Aquelas que tomaram o T-DM1 não apresentaram progressão da doença por um tempo 35%
maior — ficaram, em média, 9,6 meses sem o avanço da doença, contra 6,4 meses no grupo controle.
Das pacientes que tomaram o T-DM1, 43,6% tiveram os tumores reduzidos, enquanto apenas
30,8% do grupo controle apresentaram redução. A sobrevida com a nova droga também foi
maior. No grupo que recebeu o medicamento, houve um aumento de 7,1 meses na
qualidade de vida — sem nenhum sintoma. No grupo que recebeu os quimioterápicos tradicionais,
o aumento foi de 4,6 meses.
De acordo com a Roche, farmacêutica responsável pelo T-DM1, a droga deve ser submetida para
aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, sigla em inglês) e para a
Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) ainda este ano.
aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, sigla em inglês) e para a
Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) ainda este ano.
Infelizmente no Brasil, devido a burocracia vigente, com sorte o medicamento poderá chegar,
ao país em 2014.
ao país em 2014.
Texto editado pelo Dr. Eduardo Johnson - Oncotek
Lançamento de Zelboraf em Junho de 2012 no Brasil
Apesar do atraso de quase 1 ano em relação aos Estados Unidos, o medicamento
deve estar disponível no Brasil no final de junho de 2012..
A busca pela cura ou a prevenção do câncer é interminável, A cada ano que passa, a ciência nos
apresenta mais novidades para ajudar os pacientes com a doença. Na semana passada, a
Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou a pílula
Zelboraf para pacientes com melanoma em etapa avançada ou inoperável, em particular em
casos que apresentam uma mutação genética.
apresenta mais novidades para ajudar os pacientes com a doença. Na semana passada, a
Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou a pílula
Zelboraf para pacientes com melanoma em etapa avançada ou inoperável, em particular em
casos que apresentam uma mutação genética.
Um novo medicamento para tratar o câncer avançado de pele ou melanoma metastático
duplicou praticamente o tempo médio de sobrevida, revela um estudo realizado com 130
pacientes e divulgado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
duplicou praticamente o tempo médio de sobrevida, revela um estudo realizado com 130
pacientes e divulgado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
Desenvolvido pela Genentech, filial americana do gigante suíço Roche, a droga "Zelboraf" foi
aprovada pela agência de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos em
agosto de 2011, o que a torna o primeiro novo tratamento contra o melanoma em 13 anos.
aprovada pela agência de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos em
agosto de 2011, o que a torna o primeiro novo tratamento contra o melanoma em 13 anos.

umores cancerosos, dos quais, expressam uma mutação
genética chamada BRAF V600E, um tipo de proteína
regularizadora do crescimento das células do corpo, que
sofre mutações em cerca da metade dos pacientes com
melanoma avançado.
O estudo mais recente, cujos resultados foram publicados
pelo New England Journal of Medicine, acompanhou 132 pacientes em 13 centros médicos de
Estados Unidos e Austrália.
pelo New England Journal of Medicine, acompanhou 132 pacientes em 13 centros médicos de
Estados Unidos e Austrália.
Os pacientes tratados com o "Zelboraf" viveram em média 15,9 meses, contra uma expectativa de
nove meses após a metástase.
nove meses após a metástase.
"Sabíamos que este medicamento reduzia os melanomas em grande parte dos pacientes e
que funcionava melhor que a quimioterapia, mas ainda não sabíamos que viviam mais tempo",
disse Antoni Ribas, principal autor do estudo e professor de hematologia e oncologia do Jonsson
Cancer Center, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
que funcionava melhor que a quimioterapia, mas ainda não sabíamos que viviam mais tempo",
disse Antoni Ribas, principal autor do estudo e professor de hematologia e oncologia do Jonsson
Cancer Center, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
O "Zelboraf" pode ser utilizado para tratar a metade dos pacientes com melanoma metastático,
ou cerca de 4 mil pessoas nos Estados Unidos anualmente, segundo os pesquisadores.
Tomado em forma de comprimido duas vezes ao dia, o "Zelboraf" age bloqueando uma proteína
ligada ao crescimento celular em pacientes com melanoma avançado cujos tumores mostram
a mutação genética conhecida por BRAF V600E.
ou cerca de 4 mil pessoas nos Estados Unidos anualmente, segundo os pesquisadores.
Tomado em forma de comprimido duas vezes ao dia, o "Zelboraf" age bloqueando uma proteína
ligada ao crescimento celular em pacientes com melanoma avançado cujos tumores mostram
a mutação genética conhecida por BRAF V600E.
No total, 53% dos pacientes com esta mutação obtiveram redução de seus tumores em mais de
30%, enquanto outros 30% experimentaram reduções menores. A droga não provocou resposta em
14% dos pacientes.
Um inconveniente é que os pacientes parecem desenvolver resistência ao tratamento com o tempo,
mas os cientistas estão tratando de encontrar maneiras de evitar que isto ocorra, disse Ribas.
30%, enquanto outros 30% experimentaram reduções menores. A droga não provocou resposta em
14% dos pacientes.
Um inconveniente é que os pacientes parecem desenvolver resistência ao tratamento com o tempo,
mas os cientistas estão tratando de encontrar maneiras de evitar que isto ocorra, disse Ribas.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 68.130 novos casos de melanoma foram diagnosticados
nos Estados Unidos em 2010, com 8.700 óbitos.
nos Estados Unidos em 2010, com 8.700 óbitos.
A Organização Mundial de Saúde estima que o câncer de pele provoca 66 mil óbitos ao ano em todo
o mundo, e 80% são atribuídos aos melanomas.
o mundo, e 80% são atribuídos aos melanomas.
Chegou-se a conclusão de que a pílula Zelboraf é segura e que obtém-se resultado devido a
uma prova clínica internacional em 675 pacientes com melanoma em estágio avançado que
apresentava mutação, mas que não tinham recebido tratamento algum.
uma prova clínica internacional em 675 pacientes com melanoma em estágio avançado que
apresentava mutação, mas que não tinham recebido tratamento algum.
Texto editado pelo Dr. Eduardo Johnson - Oncotek
Lançado no Brasil novo tratamento para câncer de
próstata: ABIRATERONA

A abiraterona foi aprovada este mês no
Brasil para ser usada por homens com
câncer de próstata "resistente à castração"
(que não respondem ao tratamento com
hormonios) e que já não estavam
respondendo a quimioterapia convencional.
A abiraterona mostrou que pode prolongar
a vida de homens com estágio avançado de
câncer de próstata.
Brasil para ser usada por homens com
câncer de próstata "resistente à castração"
(que não respondem ao tratamento com
hormonios) e que já não estavam
respondendo a quimioterapia convencional.
A abiraterona mostrou que pode prolongar
a vida de homens com estágio avançado de
câncer de próstata.
Dados de um Estudo financiado pela
empresa fabricante do farmaco, Cougar
Biotechnology, publicado no New
England Journal of Medicine,
mostraram que dos 1200 homens que foram separados para receber abiraterona juntamente
com a prednisona ou placebo e prednisona, aqueles que receberam abiraterona sobreviveram por
quase 15 meses, em comparação com 11 meses para os homens que tomaram o placebo.
A dor também foi menor em um grande numero de pacientes tratados com abiraterona versus
o grupo placebo (44% x 27%).
empresa fabricante do farmaco, Cougar
Biotechnology, publicado no New
England Journal of Medicine,
mostraram que dos 1200 homens que foram separados para receber abiraterona juntamente
com a prednisona ou placebo e prednisona, aqueles que receberam abiraterona sobreviveram por
quase 15 meses, em comparação com 11 meses para os homens que tomaram o placebo.
A dor também foi menor em um grande numero de pacientes tratados com abiraterona versus
o grupo placebo (44% x 27%).
A abiraterona foi descoberta no Cancer Research UK, Londres. O professor Johann de Bono
do ICR (Instituto de pesquisa de cancer) e The Royal Marsden Hospital conduziu estudos clínicos
que culminaram na aprovação da droga pelo FDA e agora pela ANVISA.
A abiraterona bloqueia a síntese de testosterona que as células do cancer de próstata precisam
para crescer. Ela foi projetada para bloquear a produção de hormônios masculinos em todos os
tecidos, visando a CYP17, uma enzima essencial envolvida na síntese hormonal. A droga é
particularmente útil para o tratamento de pacientes "resistentes à castração", forma agressiva
de cancer de próstata, que parou de responder ao tratamento hormonal padrão. É uma conquista
enorme transformar uma ideia em uma droga que oferece aos pacientes um tratamento seguro e eficaz.
do ICR (Instituto de pesquisa de cancer) e The Royal Marsden Hospital conduziu estudos clínicos
que culminaram na aprovação da droga pelo FDA e agora pela ANVISA.
A abiraterona bloqueia a síntese de testosterona que as células do cancer de próstata precisam
para crescer. Ela foi projetada para bloquear a produção de hormônios masculinos em todos os
tecidos, visando a CYP17, uma enzima essencial envolvida na síntese hormonal. A droga é
particularmente útil para o tratamento de pacientes "resistentes à castração", forma agressiva
de cancer de próstata, que parou de responder ao tratamento hormonal padrão. É uma conquista
enorme transformar uma ideia em uma droga que oferece aos pacientes um tratamento seguro e eficaz.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a incidência do câncer de próstata deverá
chegar a 40% no mundo nos próximos 25 anos. Varios institutos de pesquisa no mundo todo tem
se empenhado na descoberta de novas opções de tratamento para os homens que já são
estatística e para aqueles que, infelizmente, ainda farão parte dela.
As novas opções de tratamento que tem surgido devem ser muito comemoradas por
pacientes, familiares e sociedade porque nós, da Oncotek, também estamos esperançosos
com os resultados promissores dessa nova droga.
Texto elaborado pela Dr. Olga - Oncotek
Últimas novidades para o tratamento do câncer
O Congresso da ASCO ( American Society Clinical Oncology ), realizada em junho de 2011 em
Chicago, apresenta ao mundo as últimas conquistas relacionadas ao câncer.
O melanoma, o tipo mais grave e letal de câncer de pele, que pode se disseminar para qualquer
órgão e para o qual existem poucas opções terapêuticas, foi um grande destaque do
congresso. Foram apresentadas duas novas modalidades terapêuticas para o tratamento
do melanoma metastático.
A primeira já lançada comercialmente nos Estados Unidos, é um anticorpo monoclonal,
o Ipilimumab, YERVOY, que se liga ao CTLA-4 na superfície dos linfócitos, tendo como
resultado um aumento da resposta imunológica. Funciona como se retirasse o “freio”
do sistema de uma maneira analógica e nesta condição a célula maligna do melanoma
seria reconhecida como um “corpo estranho” e destruída. Entretanto foram observados
efeitos colaterais semelhantes a doenças auto-imunes, como diarréia e reações
cutâneas. De qualquer modo o beneficio alcançado compensa eventuais efeitos
colaterais. Espera-se seu lançamento no Brasil para o final deste ano dependendo
das agências reguladoras e do interesse da indústria farmacêutica.
O outro medicamento, que espera liberação pelo FDA para ser comercializado nos
Estados Unidos, é uma droga “inteligente”, ou seja, ataca um dos fatores desencadeantes
da proliferação da célula maligna, neste caso a mutação V600E do gene BRAF, que
ocorre em mais de 50% dos casos de melanoma. O Vemurafenib, no estudo
apresentado no congresso, reduziu o risco de morte pelo melanoma metastático
em 74%, quando comparado ao grupo que utilizou a quimioterapia tradicional como
controle. Os resultados foram tão importantes que os pacientes do grupo controle passaram
a utilizar o medicamento em teste.
chegar a 40% no mundo nos próximos 25 anos. Varios institutos de pesquisa no mundo todo tem
se empenhado na descoberta de novas opções de tratamento para os homens que já são
estatística e para aqueles que, infelizmente, ainda farão parte dela.
As novas opções de tratamento que tem surgido devem ser muito comemoradas por
pacientes, familiares e sociedade porque nós, da Oncotek, também estamos esperançosos
com os resultados promissores dessa nova droga.
Texto elaborado pela Dr. Olga - Oncotek
Últimas novidades para o tratamento do câncer
O Congresso da ASCO ( American Society Clinical Oncology ), realizada em junho de 2011 em
Chicago, apresenta ao mundo as últimas conquistas relacionadas ao câncer.
O melanoma, o tipo mais grave e letal de câncer de pele, que pode se disseminar para qualquer
órgão e para o qual existem poucas opções terapêuticas, foi um grande destaque do
congresso. Foram apresentadas duas novas modalidades terapêuticas para o tratamento
do melanoma metastático.
A primeira já lançada comercialmente nos Estados Unidos, é um anticorpo monoclonal,
o Ipilimumab, YERVOY, que se liga ao CTLA-4 na superfície dos linfócitos, tendo como
resultado um aumento da resposta imunológica. Funciona como se retirasse o “freio”
do sistema de uma maneira analógica e nesta condição a célula maligna do melanoma
seria reconhecida como um “corpo estranho” e destruída. Entretanto foram observados
efeitos colaterais semelhantes a doenças auto-imunes, como diarréia e reações
cutâneas. De qualquer modo o beneficio alcançado compensa eventuais efeitos
colaterais. Espera-se seu lançamento no Brasil para o final deste ano dependendo
das agências reguladoras e do interesse da indústria farmacêutica.
O outro medicamento, que espera liberação pelo FDA para ser comercializado nos
Estados Unidos, é uma droga “inteligente”, ou seja, ataca um dos fatores desencadeantes
da proliferação da célula maligna, neste caso a mutação V600E do gene BRAF, que
ocorre em mais de 50% dos casos de melanoma. O Vemurafenib, no estudo
apresentado no congresso, reduziu o risco de morte pelo melanoma metastático
em 74%, quando comparado ao grupo que utilizou a quimioterapia tradicional como
controle. Os resultados foram tão importantes que os pacientes do grupo controle passaram
a utilizar o medicamento em teste.

e em c-KIT, em todos pacientes com melanoma metastático
desde 2009, quando foram publicados estudos demonstrando
a importância destes genes neste grupo de pacientes. A
terapia personalizada se torna uma realidade com as novas drogas
baseadas em mutações da célula
maligna, sendo que o câncer de pulmão atualmente só deve ser tratado
após analise genética.
Pesquisa mostra que álcool aumenta risco de câncer
Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos,
divulgaram nesta quarta-feira (22) a primeira evidência de que a
bebida alcoólica pode ser cancerígena. A descoberta surge quase
30 anos depois dos primeiros estudos da área levantarem uma ligação
entre o consumo de álcool e certos tipos de tumor.
divulgaram nesta quarta-feira (22) a primeira evidência de que a
bebida alcoólica pode ser cancerígena. A descoberta surge quase
30 anos depois dos primeiros estudos da área levantarem uma ligação
entre o consumo de álcool e certos tipos de tumor.
Líder do estudo, a pesquisadora Silvia Balbo afirmou em encontro na
Filadélfia que o corpo humano quebra as moléculas do álcool que
existem na cerveja, no vinho e nos licores. Este processo de
metabolização forma o acetaldeído, que tem estrutura semelhante a de
um composto conhecido por ser cancerígeno: o formaldeído, ligado a
tumores nos pulmões, no nariz, no cérebro e no sangue (leucemia) humano.
A substância, diz Silvia, também traz sérios danos ao DNA, o que pode
acarretar anomalias no organismo da mesma forma como age o câncer.
Filadélfia que o corpo humano quebra as moléculas do álcool que
existem na cerveja, no vinho e nos licores. Este processo de
metabolização forma o acetaldeído, que tem estrutura semelhante a de
um composto conhecido por ser cancerígeno: o formaldeído, ligado a
tumores nos pulmões, no nariz, no cérebro e no sangue (leucemia) humano.
A substância, diz Silvia, também traz sérios danos ao DNA, o que pode
acarretar anomalias no organismo da mesma forma como age o câncer.
“Nós, agora, temos a primeira evidência de que o acetaldeído processado
após o consumo de bebida prejudica drasticamente o DNA”, explicou
Silvia no 244º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química.
após o consumo de bebida prejudica drasticamente o DNA”, explicou
Silvia no 244º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química.
A pesquisa foi feita em três semanas com dez voluntários que tinham de
beber doses crescentes de vodca uma vez por semana. O grupo descobriu
que os níveis de alteração do DNA aumentavam até 100 vezes horas após
a ingestão da bebida, assim como nas células sanguíneas. Só após 24
horas é que as taxas voltavam ao normal.
beber doses crescentes de vodca uma vez por semana. O grupo descobriu
que os níveis de alteração do DNA aumentavam até 100 vezes horas após
a ingestão da bebida, assim como nas células sanguíneas. Só após 24
horas é que as taxas voltavam ao normal.
Silvia alerta que a maioria das pessoas tem um mecanismo de defesa, a
enzimadesidrogenase, que transforma o acetaldeído em acetato, uma
substância inofensiva para o corpo. Além disso, ela pontua, é pouco
provável que o câncer se desenvolva em pessoas que bebam pouco ou
apenas socialmente, apesar de o álcool estar associado a outros
malefícios sociais.
enzimadesidrogenase, que transforma o acetaldeído em acetato, uma
substância inofensiva para o corpo. Além disso, ela pontua, é pouco
provável que o câncer se desenvolva em pessoas que bebam pouco ou
apenas socialmente, apesar de o álcool estar associado a outros
malefícios sociais.
No entanto, 30% dos asiáticos, cerca de 1,6 bilhão de pessoas, não têm
essa enzima protetora. Como não conseguem "destruir" a substância
cancerígena, eles estão mais propensos a adquirir câncer.
essa enzima protetora. Como não conseguem "destruir" a substância
cancerígena, eles estão mais propensos a adquirir câncer.

PESQUISA INDICA QUE CHÁ VERDE PROTEGE CONTRA ALZHEIMER E CÂNCER ![]() Estudo britânico afirma que compostos benéficos do chá são ativos mesmo depois da digestão. Ed Okello, coordenador do estudo, acredita que os benéficios do chá ficam ativos no corpo mesmo depois da digestão. Um estudo da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência. A pesquisa, divulgada na publicação especializada "Phytomedicine", também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer. No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido. De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo. "O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não digerida do chá", disse. "Além disso, também descobrimos que os compostos digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências." Chás verde e preto - Dois compostos já são conhecidos por seu papel importante no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amiloide. Pesquisas anteriores mostraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes nos chás verde e preto, tem propriedades neuroprotetoras, pois se ligam a compostos tóxicos e protegem as células do cérebro. Quando ingeridos, os polifenóis são quebrados e produzem uma mistura de compostos. Foram estes compostos que os cientistas de Newcastle testaram. "É uma das razões pela qual temos que ser tão cuidadosos quando fazemos afirmações a respeito dos benefícios para a saúde de vários alimentos e suplementos", disse Okello."Existem certos compostos químicos que sabemos que são benéficos e podemos identificar alimentos que são ricos nestes compostos, mas o que acontece durante o processo de digestão é crucial para saber se estes alimentos estão mesmo nos fazendo bem." Proteção de células - Os cientistas usaram modelos de células de tumor, expondo estas células a várias concentrações de diferentes toxinas e aos compostos do chá verde digerido. "Os compostos químicos digeridos (do chá) protegeram as células (saudáveis), evitando que fossem destruídas pelas toxinas", disse Okello. "Também observamos que eles afetaram células cancerosas, desacelerando de forma significativa seu crescimento." "O chá verde é usado há séculos na medicina tradicional chinesa, e o que temos aqui dá provas científicas do porquê pode ser eficaz contra algumas das doenças mais importantes que enfrentamos hoje", acrescentou. fonte: BBC Brasil |
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